Fim da primeira parte

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    Caros seguidores dos meus artigos semanais, lamento a ausência dos meus textos e da espera para terem novamente uma perspectiva cómica do universo leonino e não só. Afinal, o futebol devia, também, fazer-nos rir e acima de tudo divertir o nosso escasso tempo livre.

    Encontro-me num país onde o sol nasce e se põe primeiro, onde os amantes de futebol consomem mais stocks de red bull para verem as suas equipas do que o Nuno Assis consumia farinha só com a narina direita. Ainda não vi nenhum Kiwi, mas quem precisa de ver Kiwis quando se tem o Eliseu ali tão perto?! É verdade que não tenho acompanhado todos os pormenores que o jogo oferece, nem, tão pouco, vibrado com os golos do Sporting como gostaria. Mas tenho lido, não só a imprensa desportiva, bem como o universo das redes sociais que nos mantêm sempre informados com uma tendência muito apelativa e sempre rigorosa. Por falar em rigor, já alguém devolveu as bolachas que desapareceram da secretária lá para os lados de Carnide? Por falar em desaparecimento, o que aconteceu às imagens verdadeiras sobre os fora-de-jogo adulterados pela Benfica TV? Sabemos que a imensa qualidade de Acuña não cabe entre linhas, mas, também, não era preciso exagerar. A questão que deixo é: o que irá acontecer primeiro? O Rafa voltar a marcar um golo pelo Benfica para a Liga NOS ou a FPF proibir que os jogos de futebol sejam transmitidos no próprio canal do clube? O mais certo, no meio disto tudo, é o Rafa ser vendido sem voltar a marcar, o Centeno regressar para as Finanças e o Benfica ser o clube com mais poderio financeiro no universo.

    Sim, o Centeno criava uma cadeia paralela ao McDonald´s, só que não vendia hambúrgueres. Apenas ilibava filhos, primos, tios, enteados e tudo mais que tirasse senha com o apelido de Vieira das multas fiscais. Portugal é cada vez mais um paraíso fiscal com o vermelho da nossa bandeira a transbordar de corrupção. De qualquer forma, espero, sinceramente, que o Benfica não desça de divisão. A não ser que sejam substituídos pelo Carcavelinhos. Se isto não acontecer é por falta de coragem tal como a FPF fazer cem anos de história em 2021 e ter apenas entregue 87 títulos de campeão nacional. Mas cem anos não deveriam corresponder a cem vencedores? Não, para a FPF houve anos de experimentação. Ah ok, então nesses anos não houve vencedores e depois durante 87 anos consecutivos já houve. Também não, para a FPF a experimentação deu-se depois da sua criação e de ter distinguido outros clubes campeões nos anos anteriores à experimentação. Confuso? Sim, mas só para alguns.

    O Sporting continua invicto no campeonato português Fonte: Sporting Clube de Portugal
    O Sporting continua invicto no campeonato português
    Fonte: Sporting Clube de Portugal

    Remetendo as indirectas para segundo plano, o FC Porto foi o grande campeão de inverno. Título merecido pelo futebol que desempenhou e a quantidade de vezes que Sérgio Conceição permaneceu no banco de suplentes sem ser expulso. Aquela vitamina africana tem destruído todas as muralhas defensivas, fazendo da equipa azul e branca um dos mais sérios candidatos à conquista da primeira liga. Mas, se o FC Porto está isolado na frente muito se deve às más opções do “piloto” Jesus Jorge. O seu Ferrari tem demorado tempo a reagir às adversidades do jogo e sempre que altera qualquer coisa, não acrescenta qualquer qualidade ao jogo. O treinador leonino precisa de rectificar urgentemente as suas opções e, quanto mais cedo for corrigido, mais probabilidades tem de fazer o Sporting campeão.

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    António Gonçalves
    António Gonçalveshttp://www.bolanarede.pt
    O António considera-se um analista de verdade e verde e branco com seriedade.                                                                                                                                                 O António não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.