A semana abriu com más notícias para os lados de Alvalade. Foi confirmada a saída de Cristiano Piccini para os espanhóis do Valencia, numa transferência que estará avaliada entre os oito e os dez milhões de euros.
Sempre fui um apoiante e fâ de Piccini, conforme asseveram os textos escritos mais ou menos há um ano, quando o italiano começou a jogar com a camisola verde e branca e foi criticado de forma acérrima pela maior parte da comunicação social, que acabou por contagiar erradamente muitos adeptos leoninos.
Cedo Piccini mostrou ao que veio e aquilo que podia oferecer aos leões. É um jogador fortíssimo defensivamente, com um pulmão inesgotável e um assinalável sentido de posicionamento dentro das quatro linhas. Fez quarenta jogos durante a temporada, sendo um jogador fetiche do técnico Jorge Jesus. Piccini apenas não chegou aos cinquenta ou sessenta jogos devido a problemas físicos que o atormentaram, principalmente, na segunda metade da época. O italiano vindo do Betis vinha envolto em alguma desconfiança, devido aos três milhões que nele foram investidos e a nunca ter passado a barreira dos trinta jogos disputados por época, durante o período em que esteve na Andaluzia, ao serviço do Betis de Sevilha.