Vou escrever este texto como sportinguista que está cansado de tanta (des)informação no futebol português.
Mas comecemos pelo início, que deveria ser onde tudo começa (desculpem a redundância) …
Neste mundo, onde se dá total liberdade e condições para que um auto denominado “estado islâmico” prolifere e semeie pânico e terror a seu bel-prazer conseguindo cada vez mais seguidores, onde um dos mais fortes candidatos à presidência de um país que se auto denomina como o baluarte da democracia e país de oportunidades é alguém que defende uma limpeza étnica e defende o uso massivo de armas, onde alguém é aceite para um alto cargo político de forma a não poder ser julgado por determinados crimes, só pode ser um mundo de loucos.
Todas as entidades acima referidas, para conseguirem estar na situação em que estão, usaram a mensagem certa para o público a que se dirigiam. Ou seja, a informação que se dá não tem que ser a certa, tem que ser a que o público quer ouvir.
Assim sendo, e porque é verdade que nos tempos actuais a comunicação tem muita força, as entidades só têm que ter uma comunicação eficaz e eficiente, de forma a encontrar a mensagem certa para quem a vai consumir.
Se a mensagem se dirigir a uma “população” com determinados gostos, interesses, e com motivações geradas por determinados temas, então terá que se usar uma mensagem que chame a atenção através de um tema para o qual esse universo está mais predisposto.
Ora, reflectindo isto para o universo do futebol português da actualidade, os órgãos de comunicação encontraram uma “mina” (não das usadas em armamento bélico, mas daquelas onde se encontram pedras e metais preciosos – sendo que os dois casos geram riqueza.), uma vez que podem usar interesses opostos para criar uma guerra entre dois universos com interesses e gostos opostos.