O 11 do ano | Sporting CP

    Chegou ao fim 2022, ano bastante confuso em termos de contas para o Sporting Clube de Portugal. Em maio, no fim da outra época, perdeu o campeonato perante os dragões, e o começo da temporada 2022/2023 começou algo atribulado. Encontra-se neste momento nove pontos atrás do atual líder, Sport Lisboa e Benfica. Mas chega a hora de um apanhado geral sobre os melhores jogadores neste ano que agora finda.

    António Adán – Foi titular indiscutível a cada jogo disputado e ganhava a confiança de Amorim no final de cada um. O percurso mais recente do guardião é marcado por grandes exibições mas também algumas recaídas (relembre-se o desaire que teve no jogo contra o OL Marselha a contar para a Liga dos Campeões). No entanto, a sua presença nas redes do Sporting é mais que assegurada, muito também pelo que já fez num passado recente.

    Gonçalo Inácio – A presença do jovem português na ala direita da formação do Sporting tem sido um trunfo para o técnico leonino. Terminou 2021/22 com quatro golos e três assistências e, até dezembro, já leva dois golos e uma assistência. A qualidade do ainda novo Gonçalo Inácio é o espelho do que melhor se faz nas camadas mais jovens formadas em Alcochete.

    Fonte: Carlos Silva / Bola na Rede

    Coates Para além da insígnia de capitão a ele dada, o uruguaio foi, durante este ano, um autêntico muro frente aos adversários. A sua falta foi notada em muitos jogos, principalmente quando o mesmo se encontrava lesionado e o desfecho da partida se tornava negativo para os leões. “El Patrón” chegou, neste último jogo, às 300 presenças com a camisola do Sporting e tudo indica que fique mais uma temporada, após a renovação feita neste verão.

    Matheus Reis – Nas suas primeiras aparições como jogador do Sporting, foi considerado o “patinho feio”, já que entrou com o pé esquerdo após assinar pelos leões. No entanto, desde o final da última época, parece ter encontrado o lugar certo no plantel e é cada vez mais aposta de Rúben Amorim. Ainda não fez gosto ao pé esta temporada, mas na época transata esteve presente em quatro golos.

    João Palhinha – A forma como balançava o jogo e a bola de uma ala para a outra confundia os adversários e rapidamente lançava os avançados para ataques rápidos. A sua saída foi bastante discutida por entre a comunidade sportinguista já que foi uma peça fulcral do puzzle do leão a desaparecer das contas de Amorim.

    Fonte: Paulo Ladeira/ Bola na Rede

    Matheus Nunes – Mais uma correta distinção para Matheus Nunes, que merece o lugar no onze do ano. Apresentou-se como mais um produto das escolas de Alcochete e rapidamente marcou o seu lugar no line-up dos jogos. A sua saída fez mossa quase automaticamente, visto que o Sporting teve de adaptar outros jogadores à posição, algo que demorou algum tempo e custou muitos pontos.

    Nuno Santos – Presença indiscutível no onze do ano, tal como Porro. A raça que demonstra e a velocidade que coloca no jogo movimenta o Sporting pelo campo e embala todos os atacantes para a baliza do adversário. Outro ídolo para os sportinguistas.

    Pedro Porro – Era inevitável a presença do espanhol no onze do ano do Sporting CP. A velocidade que emprega no jogo, aliada à raça e ao amor à camisola que demonstra dá-lhe a tão merecida distinção de estar presente nos melhores de 2022. Não é por acaso que, no último jogo, recebeu o prémio de Melhor Jogador em Campo, troféu esse que ofereceu a Coates pela marca dos 300 jogos pelo clube.

    Sporting
    Fonte: Carlos Silva / Bola na Rede

    Pablo Sarabia – Diretamente das terras gaulesas, o espanhol encantou desde o primeiro minuto que tocou na bola e que vestiu as cores do leão. Jogos de Primeira Liga, Liga dos Campeões, Taças. Deixou a sua marca em todas as competições, mas, com o findar do empréstimo ao PSG, regressou a França, deixando saudade no clube. Os rumores estão no ar e o regresso do extremo era um presente de Natal que ninguém se importava de receber.

    Paulinho – Nos últimos encontros tem se apresentado em grande forma e a probabilidade de fazer gosto ao pé é elevada a cada 90 minutos que passam. Demorou algum tempo para fazer o que a sua posição exige, mas aos poucos vai descobrindo o caminho para o golo.

    Pedro Gonçalves – O jogador anda com sede de golo e é visível a frustração do mesmo, encontro após encontro. Apesar de algumas oportunidades, “Pote” não tem andado muito assertivo e já não faz gosto ao pé há algum tempo. No entanto, merece a presença no onze do ano pelo que fez no passado. No momento presente, tem faltado o golo, mas isso é algo que com o tempo surgirá, o próprio que o diga.

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