De qualquer forma, como em qualquer reino, que vive em aparente paz, surgem sempre escaramuças de anónimos. E, por vezes, fruto da liberdade que nos proporciona esta vil comunicação pela internet, surgem uns quantos que, por se sentirem frustrados com algo que tinham projectado sem que se tivesse concretizado quando queriam, ou simplesmente porque são haters de tudo o que mexe, lançam uma critica por supostas medidas tomadas pela direcção do Sporting noticiadas pela tão idónea comunicação social portuguesa.
E quanto a isso, vi alguns “inocentes”quebrarem o silêncio por mais uma vez se adiar a data de inauguração do Pavilhão João Rocha, por ainda faltar colocar um piso que tem especificações complexas quanto a inovações com as barreiras, e por ser moroso o processo de licenciamentos com a câmara. Não os vejo tão indignados e de dentes cerrados quando se atrasam obras públicas com valores extra orçamento de milhares de milhões de euros, esses sim saídos directamente dos nossos bolsos e que deveríamos contestar com veemência.
Surgiu ainda outro ruído nas últimas horas, que já se esperava caso o Mónaco conseguisse eliminar o Manchester City. Por se tratar de um ex-treinador do Sporting, e por ser mais um veículo de crítica ao actual treinador do nosso clube, aproveitou-se a vitória da equipa francesa para se criar uma onda de choro de saudade para com o madeirense. Sou admirador de Leonardo Jardim desde que treinou o Sporting, e reconheço-lhe valor , mas quanto a ter eliminado o clube inglês, devo lembrar que o Sporting treinado por Sá Pinto (grande jogador e capitão, que enquanto treinador pouco mostrou) eliminou esse mesmo clube, com o contributo de um golo de calcanhar de… Xandão. Não podia haver melhor enquadramento para demonstrar a proeza (não desmerecendo a vitória do Mónaco, que está a jogar muito). E já agora, Leonardo Jardim saiu do Sporting por vontade própria, para onde lhe pagavam mais, num momento em que o Sporting não podia pagar o que pode agora, sob pena de não cumprir com os pressupostos da UEFA quanto a incumprimentos financeiros. Se fosse agora, aposto que Bruno de Carvalho cobria (ou tentava) a proposta do Mónaco, faltando saber se mesmo assim o treinador aceitava ficar.