3. Bas Dost, o finalizador nato

De todos os jogadores da lista, Bas Dost era, sem dúvida, o melhor finalizador. Tratava-se de um jogador exímio dentro da grande área, um autêntico finalizador nato, pois faturava de cabeça, pé esquerdo ou direito. Os 93 golos que marcou em 127 jogos são reveladores da regularidade com que o holandês abanava as redes da baliza dos adversários. Para além disso, era efetivo no jogo de costas para a baliza, também a primeiro toque.
Com tudo, também tinha os seus pontos menos fortes. Dost era um jogador que não tinha a iniciativa de rematar quando tinha a bola (talvez a característica que mais me punha os cabelos em pé) e mostrava-se algo lento e ineficaz na primeira linha de pressão. Precisa que a equipa o tivesse como referência ofensiva e que o servisse com cruzamentos altos ou passes rasteiros para dentro da área. Caso contrário, não era tão produtivo. Basta ver que perdeu o lugar para Luiz Phellype na temporada 2018/2019 atualmente emprestado ao CD Santa Clara.