Sporting CP 3-0 Boavista FC: Às ordens de Nuno Santos

    Sporting controla do início ao fim e mantém-se a cinco ponto do SC Braga. Boavista desce para 9º.

    Chermiti não esperou que todos os adeptos se sentassem no Estádio José Alvalade e cabeceou ao poste logo no primeiro minuto. Este seria o momento alto da sua exibição, marcada por algum nervosismo.

    O Sporting entrou muito bem, com as movimentações de Pote e Edwards a criarem boas jogadas – numa delas, a bola sobrou para Nuno Santos que, de letra, inaugurou o marcador. Um golaço!

    A formação de Petit pôde depois controlar a bola, mas sem nunca visar a baliza de Franco Israel.

    Em cima do intervalo, numa transição rápida, Nuno Santos soltou-se na ala, tentou o passe para Pote, mas a bola foi cortada por Salvador Agra… para dentro da sua própria baliza.

    O intervalo não mudou a corrente do jogo; o Sporting esteve sempre por cima e Esgaio quase marcou um grande golo de pé esquerdo, mas a bola foi à trave.

    Trincão entrou depois em campo (rendendo Pote), trazendo velocidade, mas não discernimento: os leões dispuseram de algumas chances, mas as incertezas na hora de finalizar impediram mais golos.

    Exemplo disso foi o lance em que Edwards isolou Nuno Santos perante Bracalli, tendo o ala rematado para a bancada.

    Por seu lado, o Boavista nunca assustou Israel e permitiu que o Sporting controlasse o jogo a seu bel-prazer até ao fim, quando sentenciou o resultado final – Esgaio assistiu Paulinho, que só teve de encostar.

    Os leões venceram, assim, as suas últimas 15 receções aos portuenses, que continuam sem vencer na casa do Sporting para o campeonato desde 1976.

    A FIGURA

    Fonte: Lara Carriço/Bola na Rede

    Nuno Santos (Sporting CP): Foi o motor do ataque do Sporting, entendeu-se na perfeição com os colegas e voltou a reclamar o lugar de titular. Marcou um belo golo – o seu sétimo na Liga, sendo o segundo melhor marcador da equipa na competição – e foi fulcral no outro.

    Fonte: Lara Carriço/Bola na Rede

    Ricardo Mangas (Boavista FC): O maior prejudicado pelo fraco desempenho ofensivo acinzentado da sua equipa – dispôs de poucas bolas e não lhes deu, muitas vezes, a melhor sequência.

    BnR NA CONFERÊNCIA DE IMPRENSA

    BOAVISTA FC

    BnR: Apesar de o Sporting não ter dominado por completo a posse de bola, o Boavista foi quase inofensivo no ataque; acha que à sua equipa faltou colocar mais jogadores no apoio ao ponta de lança (Yusupha) e uma maior rapidez nas transições?

    Petit: Às vezes não é meter muitos jogadores na frente que se chega com perigo, agora o problema é que quando ganhávamos [a bola] e íamos a sair para o ataque e, sem ter pressão do adversário, perdíamos a bola facilmente e o Sporting aproveitava e saía em transição e em ataque rápido.

    Quando consegues ganhar a bola e não consegues ligar para o ataque, torna-se difícil criar situações de golo, fruto também de alguma ansiedade por aos 30 segundos de jogo levarmos com uma bola no poste, a equipa abanou um bocadinho, não se conseguiu encontrar na primeira parte, esteve muito partida entre setores.

    Na segunda parte tivemos mais bola, mas sem criar muitas situações de finalização, com o Sporting a ter mais bola, a sair mais rápido para o ataque. Hoje foi um dia não para nós porque não fomos a equipa que costumamos ser.

    SPORTING CP

    BnR: A defender, o Sporting pressionou a saída de bola do Boavista, mas também impediu que o Boavista saísse em transição; foi esse o objetivo defensivo para este jogo, jogar com as linhas de pressão subidas sem deixar espaço para transições rápidas?

    Rúben Amorim: Sim porque é sempre a nossa ideia. Nós vamos fazendo o estudo das equipas e dos nossos jogos, a verdade é que passamos muito tempo com a bola e depois a pressionar muito alto e temos que trabalhar as transições. É isso que temos feito, é isso de certeza que o Arsenal está a fazer neste momento para preparar o nosso jogo.

    Nós temos que nos adaptar a todo o tipo de jogos, portanto, essa foi a ideia, agora o trabalho defensivo para o Arsenal será um bloco diferente e uma preparação de um ataque continuado, com mais do que só transições. Agora, jogando com o Boavista, com jogadores rápidos na frente e que defende com muitos jogadores, claro que eles querem fazer transições e esse foi um dos focos da nossa preparação.

    - Advertisement -

    Subscreve!

    Artigos Populares

    Manchester United disposto a pagar 60 milhões de euros por defesa do Inter Milão

    O Manchester United está determinado a contratar Alessandro Bastoni...

    Estoril sagra-se campeão da Liga Revelação 2023/2024

    O Estoril-Praia conquistou esta quinta-feira a Liga Revelação, após...
    Afonso Viana Santos
    Afonso Viana Santoshttp://www.bolanarede.pt
    Desde pequeno que o desporto faz parte da sua vida. Adora as táticas envolvidas no futebol europeu e americano e também é apaixonado por wrestling.