7º – Número 11


Este número é aquele que tem mais protagonistas a carregar consigo história do Sporting. Atualmente, é o “bombeiro” Bruno César que a ostenta, e tenho muito orgulho nisso. Sempre admirei B.César como jogador, mesmo na altura em que jogava no Benfica. O seu potente remate e a polivalência e excelente leitura que mostra ter no jogo fazem dele um jogador imprescindível para Jorge Jesus no atual plantel.
Ainda assim, desde que me lembro, existem mais três jogadores com boas memórias a ostentar este número na camisola: Beto Acosta, Rodrigo Tello e Diego Capel. O argentino foi o “matador” que ajudou a pôr fim ao jejum de dezoito anos sem ganhar um campeonato, em 2000. Depois de uma primeira época em Portugal, Acosta marcou 45 golos nas duas temporadas seguintes, tendo sido peça fulcral para a conquista de um campeonato e de uma Supertaça. Quando saiu, deu lugar a outra lenda, Mário Jardel.
Rodrigo Tello, um esquerdino chileno, foi o seu sucessor na utilização deste número. Em 2000/01, foi a contratação mais cara da história do Sporting CP até àquela época. Entre épocas regulares e espírito de sacrifício pelo clube, destaca-se um golo monumental que deu uma vitória em pleno Estádio do Dragão. Por fim, Diego Capel, o pequeno espanhol que foi um dos jogadores mais empolgantes que vi jogar, no verdadeiro sentido da palavra. O “Futre Espanhol” teve azar, pois esteve em Alvalade na era de Godinho Lopes, e nada mais viu a não ser um clube a arruinar-se. Contudo, era um dos melhores jogadores do plantel nos anos em que cá esteve e foi um dos principais alicerces da campanha europeia do Sporting em 2011/12, que terminou nas meias finais. Atualmente está a jogar no Anderlecht, da Bélgica. Tenho pena que Capel não tenha encontrado um Sporting mais estável, onde pudesse mostrar todo o futebol que tem nas pernas.