Jogadores Que Admiro #71 – Axel Witsel

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    Standard Liége-Benfica-Real Madrid. Podia ser isto. Mas é isto: Standard Liége-Benfica-Zenit-Tianjin Quanjin. A carreira de Axel Witsel, médio centro belga, resume-se muito – mais do que aquilo que é – ao que podia ter sido.

    Chegou ao Benfica no verão de 2011, depois de uma época em que o Porto de Villas-Boas tinha amassado por completo o Benfica campeão de Jorge Jesus, e logo teve impacto nos encarnados.

    “Obrigou” o técnico português a mudar – definitivamente – o seu esquema tático – JJ passou a jogar, quase sempre, com um box-to-box declarado, atuando numa tática que podia ir, dependendo das interpretações, de um 4x2x3x1 a um 4x2x4. E, com a mudança tática, veio a mudança da forma de jogar.

    Fonte: UEFA
    Fonte: UEFA

    O Benfica de Jesus, conhecido pela sua verticalidade e pela sua “sede” de procurar a baliza contrária, começou, então, a praticar um futebol mais pensado, mais pausado, com maior circulação de bola e com maior paciência no que toca a procurar os caminhos da baliza dos adversários. Tudo isto quase exclusivamente da responsabilidade do belga.

    Formando um trio de meio-campo com Javi García e Aimar – às vezes era Rodrigo quem jogava ligeiramente atrás do ponta de lança –, o internacional belga fez uma época de grande qualidade e contribuiu, muito, para a boa época dos encarnados, apesar do campeonato perdido na reta final.

    Foto de Capa: Facebook Oficial de Axel Witsel

     

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    Rafael Simões
    Rafael Simõeshttp://www.bolanarede.pt
    Adepto de bom futebol, adora o jogo desde que se lembra de ser gente. Estudante de Comunicação Social, é capaz de passar horas a fio a devorar futebol, considerando-se um romântico do desporto rei. Recusa-se a discutir arbitragens e simpatiza com o Liverpool, muito por culpa da lenda do clube, Steven Gerrard. Espera um dia ser jornalista desportivo e olha para o futebol como uma arte que embeleza a vida.                                                                                                                                                 O Rafael escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.