Olheiro BnR: Giovanni Reyna

    O BVB Dortmund é, sem sombra de dúvida, um dos clubes, tanto a nível europeu como mundial, que mais apostam na formação e na juventude, sendo uma das maiores rampas de lançamento de talentos jovens na atualidade.

    Esta temporada não representa uma exceção à regra e, para além do fenómeno Haaland e da consagração de Jadon Sancho, há outro jovem talento a despontar na formação auri-negra, de seu nome Giovanni Alejandro Reyna.

    Filho de antigos internacionais norte-americanos, Claudio Reyna e Danielle Reyna, nasceu em Sunderland, na Inglaterra, em novembro de 2002. Com ligações a Portugal por parte da sua avó paterna, conta com quatro nacionalidades no passaporte (argentina, do lado do avô paterno; portuguesa, da avó paterna; inglesa, pelo local de nascimento, e norte-americana, país em que passou a maior parte da sua vida), tendo optado por representar a seleção dos Estados Unidos da América.

    Com tanto futebol a correr-lhe nas veias, começou cedo a dar nas vistas na modalidade, ingressando na academia do New York City FC, onde o pai é diretor desportivo. Deu também cartas nas seleções jovens dos Estados Unidos e, no verão de 2019, seguiu para a Alemanha, seguindo as pisadas do pai – representou as cores do Bayer 04 Leverkusen e VfL Wolfsburgo -, tendo sido contratado pelo Dortmund, com apenas 16 anos de idade.

    Apontado a grandes voos no futebol mundial, Gio, nome pelo qual é conhecido, é um médio-ofensivo de raiz, podendo também atuar nas faixas como extremo. Detentor de uma boa capacidade de passe curto e de criação de espaços, o jovem jogador já foi aposta de Lucien Favre na formação do Borussia esta temporada, tendo-se estreado com a camisola dos alemães na vitória (4-3) da sua equipa frente ao Augsburgo FC, que coincidiu com a estreia do avançado Erling Haaland, partida na qual o norueguês apontou um hat-trick em 20 minutos.

    Reyna sucedeu assim ao também norte-americano Cristian Pulisic, que representou a turma germânica entre 2015 e 2018, antes de se mudar para o Chelsea FC, e tornou-se o norte-americano mais novo de sempre a atuar no principal campeonato alemão. Nesta época já disputou um total de oito encontros no campeonato, dois na liga dos campeões – na eliminatória frente ao PSG – e um na taça da Alemanha, na qual apontou um golo sensacional frente ao SV Werder Bremen, em partida a contar para os oitavos de final da competição.

    Incluído na lista dos 60 jogadores mais talentosos do mundo nascidos em 2002 no ano passado, do jornal inglês The Guardian, o atleta americano pode estar assim a caminho de uma grande carreira como futebolista profissional, entusiasmando o mundo do futebol com a sua qualidade e o seu talento, tendo inclusive sido comparado ao antigo internacional francês David Trezeguet por Patrick Vieira, atual treinador do OGC Nice e, também ele, ex-internacional pela seleção de França.

    Artigo revisto

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    Pedro Paulo
    Pedro Paulohttp://www.bolanarede.pt
    Licenciado em Comunicação Social, o Pedro procura construir os alicerces de uma futura carreira como jornalista desportivo. Apaixonado por futebol, nunca diz que não a uma boa partida do desporto rei.