O melhor 11 de reforços da Liga Portuguesa

    A nova temporada da Liga Portuguesa já começou e, depois de uma paragem para o primeiro compromisso das seleções, já é possível fazer uma melhor avaliação dos plantéis de cada equipa e dos reforços contratados.

    O mercado de transferências já encerrou e, a menos que haja reforços de última hora a custo zero ou promoções das equipas de formação, cada treinador já conhece todos os elementos que, até janeiro, terá à disposição.

    Este é, portanto, um 11 realizado com jogadores que reforçaram uma das 18 equipas da Liga Portuguesa. Numa lista que inclui tanto jogadores que chegaram por empréstimo, como jogadores que já se encontravam no clube na última temporada e que foram contratados em definitivo, a principal particularidade (e desafio) é não repetir clubes.

    As primeiras jornadas em Portugal têm sido prolíferas em jogos interessantes muito para além dos três candidatos ao título por tradição. Deste modo, tal opção permite destacar todas as equipas que, mesmo na sombra, têm realizado um trabalho silencioso de qualidade. Face à grande quantidade e qualidade do meio-campo para a frente é também um onze algo desequilibrado, mas que permite enaltecer os jogadores mais interessantes de cada equipa.

    No fim e como principal alteração, numa manobra entre o romantismo e a batota, um 12º jogador permitirá destacar todos os jogadores e clubes que não tiveram lugar no onze, mas que poderiam tê-lo facilmente. Este é assim o melhor 11 de reforços da Liga Portuguesa.

    1.

    Hugo Souza (GD Chaves) Não cumpriu todo o potencial na sua carreira, mas Hugo Souza chegou a Chaves com estatuto. Aos 24 anos, o guarda-redes brasileiro deixou o CR Flamengo pela primeira vez e escolheu o Norte de Portugal como destino.

    Chegou a ser o titular das redes do clube brasileiro por alguns períodos (inclusive com Jorge Jesus no comando) e foi perspetivado como guarda-redes com condições para chegar à seleção. Teve um amadurecimento difícil e a pouca consistência nas performances, capazes de tocar o paraíso e o inferno no mesmo jogo, alguns erros infantis e um jogo de pés com algumas limitações retiraram-lhe espaço.

    Não fez qualquer jogo pelo Flamengo em 2023 e chegou ao GD Chaves a título de empréstimo (opção de compra no valor de um milhão de euros). Ser o principal destaque da pior defesa do campeonato diz mais sobre os problemas coletivos do Chaves em organização e transição defensiva, do que sobre a qualidade individual de Hugo Souza. É muito forte entre os postes, com ótimos reflexos e capacidade para se transcender. Tem ainda atributos na mancha e todas as condições para se afirmar nos transmontanos.

    Com quatro derrotas em quatro jogos, o Chaves é uma das equipas que mais pontos de interrogação levanta. Os processos coletivos apresentam bastantes fragilidades, mas há qualidade individual capaz de dar a volta por cima. Além de Hugo Souza, Rúben Lameiras carrega em si algumas expectativas depois de uma passagem que não cumpriu todas as expectativas no Vitória SC.

    2.

    Leonardo Buta foi um dos reforços do Gil Vicente
    Fonte: Paulo Ladeira/Bola na Rede

    Leonardo Buta (Gil Vicente FC): Sem Adrián Marín, transferido para o SC Braga, o Gil Vicente FC foi ao campeonato italiano contratar um jogador português com capacidade para se destacar na posição nos próximos anos.

    Leonardo Buta rumou à Udinese Calcio na última temporada depois de concluir a formação no SC Braga. Realizou apenas dois jogos e chegou ao Gil Vicente por empréstimo do clube transalpino para ganhar ritmo de jogo. Começou a temporada a todo o gás e foi totalista na paragem das seleções pelos sub-21 portugueses.

    Leonardo Buta destaca-se no corredor esquerdo como um jogador com grande disponibilidade ofensiva. Projeta-se no corredor, acelera o jogo e consegue ir à linha cruzar. Com condições físicas para passar por fora do extremo, é um jogador cujo overlap apresenta vantagens constantes: com o movimento já iniciado e em vantagem dinâmica supera facilmente adversários. Forte tecnicamente, pode ainda ser enquadrado e desenvolvido para conseguir desequilibrar ainda por terrenos interiores.

    Num Gil Vicente que se tem destacado, há espaço para destacar vários reforços. Zé Carlos, Maxime Dominguez, Jesús Castillo, Martim Neto, Félix Correia ou Roko Baturina são nomes a acompanhar numa das equipas com jogadores e ideias (simplicidade nos processos coletivos sempre bem desenhados e eficientes) de qualidade.

    3.

    Fonte: Luís Batista Ferreira/Bola na Rede

    Otávio Ataíde (FC Famalicão): Já se encontrava ao serviço do FC Famalicão na última temporada e foi contratado em definitivo pelo emblema português. 500 mil euros pela sua contratação são uma autêntica pechincha.

    Já tinha mostrado todo o seu potencial na última temporada e é estranho o CR Flamengo, clube tão refém de centrais de qualidade ultimamente, ter deixado sair de forma tão fácil o central. Aproveitou, novamente, o FC Famalicão que continua a dar aulas sobre como contratar.

    Otávio é um central com grandes atributos físicos quer na imponência, quer na velocidade. Tem na qualidade nos duelos (que o diga Viktor Gyokeres) a sua principal característica pela capacidade pelo ar, pela agressividade na abordagem dos lances e pela capacidade de antecipação. Consegue jogar numa linha defensiva subida pela velocidade e é muito forte nas coberturas.

    Difícil era não arranjar um jogador para destacar no Famalicão. Rúben Amorim colocou em cima da mesa a comparação com o Brighton & Hove Albion FC e não está assim tão longe da realidade: além de Francisco Moura (também contratado em definitivo), chegaram Mirko Topic, Alex Dobre, Henrique Araújo, Chiquinho, Nathan, Tom Lacroux, Otso Limatta, Justin de Haas e Óscar Aranda. Nem todos cumprirão as expectativas, mas são na sua totalidade nomes com potencial para se evidenciar.

    4.

    Iván Fresneda (Sporting CP): Acompanhado de perto por clubes como o FC Barcelona e Chelsea FC, há uns meses era impensável ver Iván Fresneda aterrar em Portugal. O jovem lateral-direito com experiência nas seleções jovens espanholas é um dos mais promissores do mundo.

    Apesar da descida de divisão, foi um dos destaques do Real Valladolid CF. Era natural dar o salto e chegar a Portugal é uma ótima notícia para o campeonato português. Nove milhões de euros prometem ser uma quantia pequena, caso se confirme todo o potencial que lhe é reconhecido.

    O passado recente trouxe Pedro Porro ao Sporting CP e volta a cruzar os caminhos do corredor direito dos leões com nuestros hermanos. Tal como Porro tem todas as condições para se afirmar, mas Fresneda é um lateral com características diferentes. Não tem a mesma capacidade de desequilíbrio individual que o espanhol nem os mesmos atributos no jogo exterior. Por outro lado, é mais forte defensivamente, gosta de ter bola no pé e procura com facilidade o jogo interior. Na nova nuance tática de Rúben Amorim (defesa em 4-4-2) encaixa como uma luva e pode permitir a Marcus Edwards maior variação no seu jogo com possibilidade de receber mais aberto.

    O Sporting mudou o perfil na abordagem ao mercado. Contratou mais em qualidade que em quantidade, investindo muitos milhões em alvos escolhidos ao pormenor. Além de Fresneda, os reforços Hjulmand e Gyokeres têm todas as condições para serem titulares indiscutíveis e para melhorar o nível exibicional dos leões.

    5.

    Jordan Holsgrove (Estoril Praia SAD): Jordan Holsgrove continua em Portugal e a vestir de amarelo, mas chega ao Estoril Praia SAD com outro estatuto e outro contexto para se destacar e voltar a ser protagonista do futebol português.

    Apesar da temporada menos conseguida no FC Paços de Ferreira, Holsgrove foi um dos bons valores no futebol português. O médio escocês foi destaque na formação do RC Celta de Vigo, assumiu-se como um farol no Paços de Ferreira. Saiu para o Olympiacos FC, mas regressou a Portugal por empréstimo como um dos reforços do Estoril Praia.

    Os canarinhos têm um dos melhores meios-campos em Portugal. Holsgrove e João Marques (o terceiro elemento não tem sido fixo), têm sido destaque semana após semana. Holsgrove joga como elemento mais recuado no tridente do Estoril Praia e tem qualidade para fazer a bola rolar. Tem uma ótima batida na bola (passe longo, remate, bolas paradas) e grande inteligência na leitura de jogo e na tomada de decisão. Consegue lateralizar posição para receber com mais espaços (à direita para usar o pé esquerdo) e mostrou em Paços de Ferreira que pode pisar terrenos mais adiantados e chegar à área.

    Com Rafik Guitane e Alejandro Marqués em definitivo, Eliaquim Mangala de regresso a Portugal e os emprestados Rodrigo Gomes (já brilha) e Mateus Fernandes para limar, o Estoril Praia é uma das equipas mais atrativas da Liga Portuguesa. Uma maior estabilidade defensiva é necessária para subir o nível e obter resultados.

    6.

    Alan (Moreirense FC): Mais um dos reforços que já se encontravam no clube. Alan Moreira – outrora conhecido por Alanzinho – foi um dos destaques da temporada de subida do Moreirense FC, à data emprestado pelo SE Palmeiras.

    O médio brasileiro, destaque do Verdão nas categorias de formação, convenceu os dirigentes do Moreirense a avançarem para a sua contratação em definitivo e não sentiu o salto para a Primeira Divisão. Aliás, tem sido mesmo o jogador em principal destaque no Moreirense.

    Conhecido por Alanzinho, o médio quer ser só Alan amadureceu no seu jogo e está cada vez mais inteligente. Mantém todos os recursos técnicos e criativos e as artimanhas para ludibriar adversários no passe e no drible. Esconde as ações até ao máximo e domina o terreno central. Complementa-se muito bem com Lawrence Ofori (também contratado depois do empréstimo) e com Gonçalo Franco.

    O Moreirense tem sido uma das equipas mais competitivas do campeonato e deu muito boa réplica de si nos encontros complicados contra o FC Porto e o SC Braga. Num mercado muito baseado na contratação de emprestados (junta-se aos já referidos Kobamelo Kodisang), chegaram ainda reforços com nomes fortes em Portugal: Caio Secco, Ponck e Marcelo, desde logo.

    7.

    Fonte: Diogo Cardoso/Bola na Rede

    Nico González (FC Porto): De La Masia para o Dragão, Nico González mudou o perfil do meio-campo do FC Porto. O jogador formado no FC Barcelona chegou a ser apontado como sucessor de Sergio Busquets, mas acabou por mudar o seu perfil em campo.

    Num negócio com cláusulas de recompra e percentagens de venda, 8,5 milhões de euros compensam à primeira vista. O FC Porto precisava de reforçar o meio-campo e um perfil mais criativo e dominante através do passe era necessário.

    Nico González – perspetiva-se uma dupla muito interesante com Alan Varela – chega ao Porto para desempenhar a função de segundo médio num meio-campo a dois. Chegou a ser perfilado como um 6, mas é mais bem enquadrado como 8. Muito forte na saída de bola e no passe progressivo (quer para os corredores, quer verticalmente), Nico González apresenta ainda argumentos a jogar em espaços curtos. Criar condições para ter liberdade para ocupar os espaços anteriormente ocupados por Otávio pode levar o Porto a outro nível (pisa terrenos mais próximos da área e recupera alto no terreno).

    É um Porto que aprendeu a falar espanhol. Chegou ainda o tão aguardado compatriota de Nico (Iván Jaime podia perfeitamente ser o destaque deste onze) e o companheiro argentino no meio-campo (Alan Varela). A estes e também falantes da língua de Cervantes, Fran Navarro e Jorge Sánchez. Só Francisco Conceição destoou nesta lista de reforços, num negócio em que o ponto de vista desportivo não acompanha na avaliação o desastre financeiro.

    8.

    João Mendes é um dos reforços vimaranenses
    Fonte: Ana Beles/Bola na Rede

    João Mendes (Vitória SC): Já merecia um salto competitivo e vai brilhar no Vitória SC. João Mendes foi um dos principais destaques das últimas temporadas no GD Chaves e finalmente vai ter condições de ambicionar chegar à Europa todas as temporadas.

    Era um dos jogadores mais aliciantes para a classe média do futebol português e foi a custo zero que aterrou em Guimarães. Num clube com tantos médios de qualidade, destaca-se pelas características.

    A mudança de técnico numa altura precoce da temporada torna impossível dar garantias da posição que João Mendes irá ocupar em campo. Já foi terceiro médio num 3-5-2 e falso extremo com procura constante de terrenos interiores num 3-4-3. Destoa de nomes como Dani Silva, Tomás Handel e Zé Carlos pela importância maior na ligação ao último terço. Sabe conduzir, tem capacidade no passe e oferece garantias técnicas na gestão da posse. Jogando numa equipa um patamar acima, deverá também ter números mais interessantes em golos e assistências.

    O Vitória SC precisa de acertar na escolha do treinador (Paulo Turra deixa mais interrogações que certezas), mas tem talento bruto para se destacar. À equipa já bastante técnica juntaram-se ainda como novos reforços Tomás Ribeiro, Ricardo Mangas, Adrián Butzke ou Telmo Arcanjo (uma pena ter-se lesionado).

    9.

    Bruma no jogo entre o Braga e Panathinaikos
    Fonte: Filipe Oliveira/Bola na Rede

    Bruma (SC Braga): Contratar Bruma a título definitivo foi o melhor que podia ter acontecido ao SC Braga. Não há ninguém em Portugal tão em forma como o vertiginoso extremo arsenalista que podia ter sido chamado à seleção portuguesa.

    6,5 milhões de euros é uma prova de afirmação do SC Braga no mercado por um elemento já com 28 anos e de quem não se espera uma revenda por valores astronómicos. Mostra que o Braga quer escalar patamares dentro do panorama nacional.

    Não há muitas palavras para descrever Bruma. Recuperou todo o futebol que desde muito novo mostrou e que foi ficando esquecido pelas diversas passagens do português. Tem um perfil de desequilibrador puro, ousa no drible e consegue superar adversários. Mostra maior maturidade nas combinações com os colegas e o remate. Quer encostado ao corredor quer com maior liberdade posicional (numa versão mais completa), acrescenta qualidade ao jogo arsenalista e consegue evidenciar-se mesmo em jogos menos conseguidos coletivamente.

    O SC Braga atacou o mercado com predisposição a investir (Zalazar, além de Bruma) e procurou trazer reforços com a experiência de José Fonte, João Moutinho e Rony Lopes (mais de um ponto de vista de recuperação de carreira). Fora do radar, mas com forte impacto, Vítor Carvalho ganhou a titularidade e é indiscutível.

    10.

    Di María é o nome mais sonante desta lista de reforços
    Fonte: Paulo Ladeira/Bola na Rede

    Ángel Di María (SL Benfica): O bom filho a casa torna e Di María, finalmente, regressou. Foi um dos melhores jogadores da última década e aos 35 anos eleva a Liga Portuguesa a outro patamar.

    Podia ter escolhido rumar à Arábia Saudita, mas Di María voltou ao Benfica num regresso que ambas as partes esperam ser feliz. Depois de uma temporada na Juventus (já na altura foi especulado na Luz), Di María assinou a custo zero com os encarnados que mantém a opção de prolongar o contrato do mágico por uma temporada, na esperança de que o físico não atrapalhe as qualidades técnicas inegáveis de Di María.

    Tem jogado a partir da direita no modelo de Roger Schmidt e continua a ser decisivo. Já não é o extremo potente fisicamente com grandes arrancadas e mudanças de velocidade, mas continua a ser diferenciado tecnicamente. Mantém as valências no drible e cimentou um papel de lançador de excelência. Continua a ter a capacidade de acelerar o jogo (encontrou em Rafa um parceiro fundamental) e é uma mais-valia pela imprevisibilidade que em si concentra. As debilidades e limitações defensivas são compensadas pela magia que espalha em campo.

    Com exceção das laterais (Jurásek pelo investimento, Bernat como último recurso e Bah sem alternativa), o mercado encarnado trouxe bons reforços e valores a Portugal. Trubin chega para colmatar o elefante na sala do Benfica, Kokçu (características muito diferentes) é o substituto de Enzo e Arthur Cabral, apesar do início reticente, tem características físicas para ser destaque em Portugal.

    11.

    Fonte: Paulo Ladeira/Bola na Rede

    Cristo González (FC Arouca): Não que o Arouca precisasse de um Salvador divino, mas Cristo provoca e continuará a provocar constantes “Ai Jesus” nas defesas adversárias.

    Com formação de Real Madrid CF, Cristo González nunca atingiu o estatuto que lhe era perspetivado. Chegou a Portugal para relançar a carreira e, numa localidade sem grande fama pelos bares e discotecas, tem conseguido afirmar-se.

    Joga em dupla com Rafa Mujica e complementa-se tal e qual os compatriotas Sancho Pança e Dom Quixote. Atrás do compatriota, Cristo González goza de maior liberdade para procurar a bola. Descai principalmente no corredor esquerdo para receber a bola de fora para dentro e ativar o pé direito. É muito refinado tecnicamente, dá seguimento às jogadas, compensa os movimentos de rutura de Mujica e tem golo. É (mais um) aproveitado das grandes escolas de formação espanholas.

    Num ano em que o Arouca chegou a ambicionar a Europa, o clube trouxe bons reforços e deverá continuar a procurar os lugares cimeiros da tabela. Javi Montero chegou por empréstimo no fim da janela e Jason Remeseiro também tem sido destaque. O amarelo do Arouca fica bem com o vermelho espanhol.

    12.

    Paulo Roberto é um dos destaques nesta lista de reforços
    Fonte: Filipe Oliveira/Bola na Rede

    12º jogador e a homenagem a todos os outros clubes: Há vários clubes que importam destacar neste suplente de luxo e que permitem não ignorar o bom trabalho realizado na atração de talento. E, neste contexto, o Casa Pia AC tem-se afirmado no panorama nacional.

    Pablo Roberto é a principal razão deste segmento extra. Era impensável fazer um onze de reforços e esquecer o talento brasileiro que se destacou em clubes menores e que chegou a Portugal. Faz a bola chegar redondinha à frente, tem boa capacidade de condução e complementa-se com Beni Mukendi. Rafael Brito e Samuel Justo são para manter debaixo de olho também.

    Nos restantes clubes, Samuel Essende (FC Vizela), Sylvester Jasper (Portimonense SC), Zé Luís (SC Farense) e Léo Jabá (CF Estrela da Amadora) são também reforços para seguir com atenção. O Boavista FC impedido de inscrever novos jogadores, manteve Róbert Bozenik e, fora da lista, está o Rio Ave FC que só volta ao mercado em janeiro. Veremos a abordagem do clube em janeiro.

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