Quando Cristiano Ronaldo fez o 3-1 para o Real Madrid CF na final da Liga dos Campeões deste ano, o mundo do futebol soube que aquele pontapé ia ficar aninhado na história para além daquele dia, daquela semana e daquela época. Aos 63′, a Juventus era ferida de morte nas ambições à conquista da Champions e os merengues ficavam com mais de meio caminho andado para a consagração como bi-campeões europeus, que viriam a confirmar com mais um golo.
A forma categórica como o Real Madrid se impôs aos bianconeri mostra não só o poderio da equipa orientada por Zidane durante a época passada, mas também o feito histórico da conquista de um título europeu, algo inédito na era Champions (desde 1992/93), e que só encontra paralelo no AC Milan de Arrigo Sacchi, vencedor da Liga dos Campeões de 1989 e 1990.
O AS Monaco de Leonardo Jardim, pela forma como superou o poderio financeiro e hegemónico do PSG, conquistando a Liga Francesa (abrilhantada pela presença nas meias-finais da Liga dos Campeões), também merece menção neste espaço.
Pedro Machado, editor de Futebol Internacional