Ainda há salvação para estas 3 promessas?

Ao longo da história do futebol, vários têm sido os jogadores a quem todos profetizavam um grande futuro repleto de conquistas. São tidos como grandes promessas nos clubes que representam e é neles que muitas vezes os adeptos depositam grandes esperanças, como se tratassem de um D. Sebastião que há muito esperavam que voltasse num dia de nevoeiro para endireitar o rumo do país, neste caso, do seu clube.

Contudo, nem sempre esses anseios são respondidos e a desilusão por não ver a coqueluche da equipa vingar assola os seus aficionados, que muitas vezes não entendem o que correu mal. Quem não se lembra de Freddy Adu, futebolista nascido no Gana e naturalizado norte-americano, que aterrou em Lisboa em 2007 aos 19 anos e que vinha com o rótulo do “Pelé Americano”?

Adu assinou pelo Benfica por 1,5 milhões de euros vindo da Major League Soccer (MLS), a liga de futebol profissional dos Estados Unidos da América. Aqui, deu nas vistas aos 14 anos no D.C. United e despertou a cobiça de vários clubes europeus, acabando por alinhar pelas águias e começando, assim, os seus anos atribulados a jogar pela pela Europa. Ainda foi emprestado ao Mónaco, ao Belenenses, ao AS Aris da Grécia e foi parar ao Çaykur Rizespor Kulübü, clube que militava na 2.ª Liga turca. Assistia-se, assim, à queda de um mito.

Atualmente, Feddy Adu ainda é jogador profissional, mas nunca conseguiu alcançar aquilo que todos esperavam de si.

Fábio Paim “desceu do céu ao inferno” e atualmente está preso preventivamente por tráfico de droga
Fonte: Chelsea FC

Fábio Paim é outro exemplo de uma verdadeira promessa que não vingou. Este caso estará, provavelmente, muito mais presente na memória dos portugueses, tais são o número de polémicas em que está constantemente envolvido.

“Se acham que eu sou bom, então esperem pelo Paim”, a célebre frase proferida por Cristiano Ronaldo à chegada a Manchester, ilustra da melhor forma as expetativas que foram criadas em torno do português, que fez a formação no Sporting CP ao lado de Ronaldo e de Rui Patrício, entre outros jovens estrelas.

Contudo, vários problemas graves ditaram a sua queda abrupta, desde lesões, pouco suporte familiar para lidar com as mudanças a que foi sujeito, falta de empenho e dedicação do próprio, acusações de violação e até, mais recentemente, acusações de tráfico de droga que resultaram na sua prisão preventiva na cadeia de Caxias.

Estes serão dois dos exemplos mais dramáticos de jogadores que atuaram no futebol português com selo de grandes promessas, mas que não cumpriram o que lhes parecia destinado. Mais recentemente, nos últimos cinco anos, surgiram outros jogadores a quem se previa grandes voos futebolísticos.

São jovens que, oriundos da formação de um clube, chegaram a jogar com alguma regularidade no escalão principal, mas que entretanto viram as suas oportunidades estagnarem e acabaram por “sair de cena”. Será que ainda vão a tempo de recuperar as suas carreiras?

O Bola na Rede aponta alguns…

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A Diana é licenciada em Ciências da Comunicação pela Universidade do Porto e, desde cedo, que a escrita faz parte de si. Poder conjugá-la com o futebol, outra das suas paixões, é a cereja no topo do bolo. A Diana escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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