Assim que começou a ver-se o Pavilhão João Rocha crescer, comecei a imaginar, e escrevi-o aqui, dias inteiros passados nos arredores do nosso estádio, a viver intensamente o nosso clube e tudo o que este representa.
Imaginei famílias a deslocarem-se, pela manhã, para Alvalade e aí poderem visitar o museu, apoiar o jogo de uma das modalidades, seguindo-se uma passagem pela loja verde. Já com mais uma recordação verde-e-branca, iriam confraternizar com milhares de Sportinguistas enquanto se beberia e comeria uma febra no pão.
Foi isso que o clube proporcionou, no passado fim de semana, aos adeptos e sócios do clube. Juntando o facto de as nossas equipas de futsal e futebol jogarem em casa, o Sporting organizou um dia de apoio desportivo e principalmente apoio social.
Pudemos ir ver uma das mais bem-sucedidas modalidades do nosso clube a fazer mais uma bela exibição, com lances e golos apenas alcançáveis pelos melhores. Vimos Merlim, Fortino, Diogo a deliciarem-nos com golos de belo efeito, vimos também a raça do “capitão” João Matos, a irreverência de Varela, a consistência de Caio Japa e Pedro Cary, e a qualidade que todos juntos (incluindo os que não referi) colocam em cada lance e cada drible.
Com o fim desse belo espectáculo, pudemos satisfazer o nosso estômago com a tradicional Bifana, e terminada a satisfação de uma necessidade básica de vida pessoal e imediata, partir para ajudar a alimentar quem precisava bem mais que nós, com a iniciativa de recolha de alimentos para bombeiros e vitimas dos fogos que o nosso clube organizou e nos permitiu ficar de alma cheia de Sportinguismo e de satisfação por, com um pouco de nós, termos ajudado quem, em pouco tempo, tinha ficado com pouco mais que as roupas que tinha no corpo.