Terminadas as “clássicas de primavera”, o espetador de Ciclismo pode agora focar a sua atenção nas grandes voltas, mais particularmente no Giro. Esta sexta-feira inicia-se, portanto, a 105.ª edição do Giro d’Italia, com a grande partida a ter lugar em Budapeste, a capital da Hungria, numa etapa com um final que tanto pode sorrir a um sprinter que passe bem por dificuldades moderadas ou a um puncheur; e com um findar da competição com um contrarrelógio de 17,4 km na cidade de Verona, no norte de Itália.
À partida desta Volta à Itália de 2022, vão estar um total de 176 corredores (de 22 equipas), esperançosos por mostrar tudo aquilo que valem durante a sua estada de 24 dias em Itália (e na Hungria), sendo que três destes dias constituem dias de descanso (sempre fulcrais para o sucesso dos atletas na prova).
From Hungary to Verona, totalling 3410.3 km and 51,000 metres of altitude gain. 21 stages and only one Maglia Rosa. This is the 2022 Giro d’Italia. We really cannot wait, can you? #StayTuned #Giro⬇️ pic.twitter.com/oJxEwYLjzt
— Giro d’Italia (@giroditalia) November 11, 2021
Esta edição do Giro conta com a presença de 3 ex-vencedores da: o ciclista da Jumbo-Visma, Tom Dumoulin, o “Tubarão de Messina”, Vincenzo Nibali, e o equatoriano Richard Carapaz. Além disso, há que notar ainda a presença dos ciclistas lusos na prova: João Almeida, Rui Costa e Rui Oliveira, todos membros da mesma equipa, a UAE Team Emirates.
No que diz respeito às etapas desta “Corsa Rosa”, que se espera ter um maior impacto na definição da classificação final dos ciclistas, há que destacar, num primeiro plano, as etapas de alta montanha (4, 9, 15, 16, 17 e 20), o contrarrelógio da etapa 21 e algumas etapas de média montanha, que podem ser um convite a ataques de candidatos à vitória final (7, 14 e 19).
Foto de Capa: Giro d’Italia
Artigo redigido por Miguel Monteiro