O FC Porto venceu o Vitória SC por 3-1, garantindo assim a passagem à quinta final da prova-rainha nos últimos seis anos. Aqui ficam 5 dos principais destaques individuais do jogo.
Francisco Conceição – A irreverência em pessoa. ‘Chico’ Conceição vai se afirmando cada vez mais como figura incontornável e imprescindível da formação portista. Deu muitas dores de cabeça a Afonso Freitas e Manu Silva. Drible constante, progressões com bola, ganhou o penálti que acabaria convertido por Taremi (1-1) e ainda fez o gosto ao pé mesmo antes da saída para o intervalo (2-1).
Tomás Händel – O jovem médio de 23 anos, vitoriano da cabeça aos pés, assume a batuta da equipa e traz a si a responsabilidade de a fazer andar. Correu muito e teve que, por várias vezes, ser o equilíbrio do meio-campo de Álvaro Pacheco dada a vocação ofensiva tanto de Nuno Santos como de Tiago Silva. Destinado a grandes palcos.
Nico e Varela – Demoraram a convencer Sérgio Conceição, mas Nico González e Alan Varela são neste momento a unidade motriz da formação azul e branca. Jogam de olhos fechados e fazem a equipa andar. Por um lado o sangue quente do argentino que além de fazer a equipa jogar, recupera bolas, faz coberturas e transmite uma segurança enorme aos companheiro. Por outro lado o requinte espanhol de um menino com carimbo ‘la masia’ e que é dono e senhor de um enorme leque de recursos técnicos.
Afonso Freitas – O jovem defesa de 24 anos que, até então, apenas tinha jogado oito minutos na prova-rainha, viu a bola cair-lhe à frente em cima da linha de golo no primeiro minuto de jogo no Dragão. Além do golo, destaque para o trabalho defensivo de Afonso Freitas que não teve uma tarefa nada fácil: (tentar) parar Francisco Conceição.
Pepê – Já não é novidade para ninguém a importância que Pepê tem na equipa portista, mas o brasileiro polivalente mostra-o jogo após jogo. É o jogador que cria superioridade em todos os momentos do jogo. Salta na pressão com Taremi, junta-se ao duplo pivot de Nico e Alan, cai nas alas, procura os espaços mortos entrelinhas. E ainda culminou a exibição com o golo da tranquilidade aos 75’. Tudo isto enquanto os minutos vão passando e as pernas começam a pesar… para os outros, porque Pepê tem pilhas que nunca mais acabam.
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