Mor, Duda, Nágy e Kapustka – os talentos do Euro’2016

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    É difícil, no contexto actual, haver uma grande competição sem que a maior parte dos jogadores sejam conhecidos pela maioria do público. Ainda assim, há sempre jovens que demonstram potencial e que, por actuarem em campeonatos periféricos, merecem um destaque especial antes de saltarem para os grandes palcos.

    Adam Nágy

    O Benfica pode ser o próximo clube do talentoso húngaro Fonte: Facebook de Nagy
    O Benfica pode ser o próximo clube do talentoso húngaro
    Fonte: Facebook de Nagy

    É um dos jogadores mais cobiçados pelas exibições que fez na prova. O jovem húngaro, que até pode vir parar à Luz, não desperdiçou a oportunidade de se valorizar na montra de uma grande competição e vai certamente experimentar outro patamar competitivo. Na primeira e única temporada que fez ao mais alto nível, Nágy teve um papel decisivo no título do Ferencváros, assumindo-se como a maior revelação da liga nacional.

    À frente da defesa, o jogador impressionou pela inteligência notável no posicionamento, que lhe permite antecipar a maioria dos lances para interceptar ou desarmar, e por uma qualidade técnica muito acima da média. O facto de ter passado pelo futsal reflecte-se no seu jogo, tendo um controlo de bola fantástico com os dois pés.

    Chegar à selecção foi perfeitamente natural e Nágy conquistou de forma rápida um lugar cativo no meio campo magiar. É o chamado “jogador completo”, pela qualidade que revela em todos os momentos do jogo. Apesar do enorme potencial que apresenta, o médio do Ferencváros é bastante discreto e dispensa o protagonismo. Privilegiando sempre o colectivo, tem um perfil de decisão muito desenvolvido e percebe o que o jogo pede. É muito forte ao nível do passe (curto e médio, sobretudo) e tem capacidade de assumir acções de condução.

    Podendo jogar como 6 ou 8, o talentoso húngaro seria uma aquisição de peso para o meio campo encarnado, embora não se possa falar num substituto directo de Renato Sanches. Tendo outras características e um jogo mais cerebral do que o português, não deixaria de ser um reforço que se enquadra na habitual política dos encarnados.

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    Tomás da Cunha
    Tomás da Cunha
    Para o Tomás, o futebol é sem dúvida a coisa mais importante das menos importantes. Não se fica pelas "Big 5" europeias e tem muito interesse no futebol jovem.                                                                                                                                                 O Tomás não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.