UCRÂNIA
A Ucrânia, uma das (poucas) selecções precocemente eliminadas do Euro’2016, cumpridas apenas duas jornadas, entrava para este jogo movida pelo orgulho e com vontade de deixar uma imagem mais aproximada do seu real valor – colectiva e individualmente –, naquela que seria a sua derradeira actuação em terras gaulesas.
De facto, o futebol apresentado foi melhor – e, tirando os primeiros dez minutos iniciais, foram os ucranianos a assumir as despesas do jogo ofensivo, com mais posse bola, maior domínio territorial e, sobretudo, mais e melhores ocasiões para alvejar a baliza adversária. No entanto, este campeonato tem deixado, a jogadores e adeptos, uma valiosa lição: as estatísticas não ganham jogos e, neste caso concreto, a excepção confirmou a regra.
Impulsionados pelo talento de Konoplyanka, que, em parte, compensou a exibição apagada de Yarmolenko, a Ucrânia fez o que lhe competia e, a bem da verdade, o suficiente para alcançar um resultado diferente. Porém, a falta de eficácia não permitiu um desfecho diferente e, provavelmente, mais justo. Yarmolenko (com oportunidades flagrantes aos 8’ e 17’) acabou por ser o expoente máximo da desinspiração individual demonstrada no último terço.
Na 2.ª parte, a toada manteve-se; todavia, contra a corrente: foi a Polónia a chegar ao golo, logo na abertura da etapa complementar. Apesar de todas as tentativas – Konoplyanka (62’), Zinchenko (71’), Zoluya (80’) e Rotan (81’) protagonizaram lances perigosos –, por uma ou outra razão (entre a qualidade de Fabianski e a falta de pontaria) o resultado não mais se alterou.
Classificação dos jogadores:
Pyatov – 6
Fedetskiy – 6
Khacheridi – 6
Kucher – 6
Butko – 5
Rotan – 6
Stepanenko – 6
Yarmolenko – 5
Konoplyanka – 7
Zozulya – 6
Zinchenko – 6
Kovalenko – 5
Tymoschuk – Sem tempo