CLUB ATLÉTICO MADRID x MANCHESTER UNITED FC
Duas equipas que representam o paradigma da irregularidade (nas exibições e nos resultados). A muralha defensiva de Diego Simeone deixou de ser de pedra firme e passou a ter uma construção de palha. Onde antes existia firmeza no bloco baixo e capacidade de pressão no meio reduto adversário, sobram erros e uma incapacidade de adaptação a um contexto conjuntural distinto (jogadores que não encaixam num modelo de jogo que privilegia a preparação para o momento sem bola). Do lado do United, a chegada de Ralf Ragnick não trouxe ainda os resultados desejados na forma como a equipa pressiona mais adiante e ainda se notam desequilíbrios claros na estrutura defensiva.
Ainda assim, a presença do «senhor Champions», Cristiano Ronaldo, aliada à criatividade de elementos como Bruno Fernandes ou Sancho (veremos se Pogba aparece a um nível soberbo ou se a mantém a intermitência recorrente…), pode ser suficiente para por o Atlético em sentido. Entre duas equipas com dores de crescimento a nível exibicional, o tal fator individual pode ser absolutamente determinante para a resolução da eliminatória. E aí, podem sobressair os portugueses (além de CR7 e Bruno, há também um João Félix a pedir minutos do lado «colchonero»)..