Final da Liga dos Campeões: Análise ao Liverpool FC

O Percurso

Fonte: Liverpool FC

A caminhada europeia começou no dia 15 de agosto de 2017, quando o Liverpool disputou a primeira mão do play-off de acesso à fase de grupos, frente aos alemães do Hoffenheim. Os ingleses venceram na Alemanha por 2-1 e na segunda mão não deram quaisquer hipóteses, assegurando a participação na fase de grupos da Liga dos Campeões, ao vencerem por 4-2 os germânicos.
Depois do primeiro teste, os reds foram sorteados para o grupo E, juntamente com o NK Maribor, da Eslovénia, o FK Spartak Moscow, da Rússia e o Sevilha, de Espanha. Num grupo bastante equilibrado, a campanha dos comandados de Jurgen Klopp não começou da melhor forma. Empataram os dois primeiros jogos, frente a Spartak e Sevilha e o duelo na Eslovénia era decisivo para a continuidade do Liverpool na prova. A missão foi bem sucedida, com uma vitória por 7-0, frente ao Maribor, batendo assim um recorde de golos marcados num jogo a contar para a liga milionária. Este foi o fio condutor para a restante fase de grupos: a segunda vitória sobre os eslovenos, por 3-0; um empate a zero frente ao Sevilha; e uma nova goleada por 7-0, frente aos russos do Spartak.
O Liverpool terminou em primeiro lugar com 12 pontos, com o melhor ataque (23 golos marcados) e com a defesa menos batida da fase de grupos. O regresso dos ingleses às competições da UEFA começava a ser “surpreendente”.
A qualificação para os oitavos foi vivida com imenso entusiasmo, mas a partir daquela fase é que “começava a doer”. Uma vinda a terras lusitanas foi o que o sorteio dos oitavos-de-final ditou: defrontava o F.C Porto. Contra uma equipa bastante forte e que praticava um bom futebol, o Liverpool teve de estar preparado para um duelo muito equilibrado. Não foi o que aconteceu. Os ingleses fecharam a eliminatória na primeira mão, com uma vitória fácil por 5-0 no Estádio do Dragão e já estavam com pé e meio nos quartos. E tal aconteceu – alcançaram os quartos-de-final da prova.

Fonte: Liverpool FC

No entanto, todos acreditaram que o Liverpool iria ficar por ali, uma vez que o adversário dos quartos era o primeiro classificado da liga inglesa, e que acabou por ser o campeão, o Manchester City de Pep Guardiola, “rival” do técnico alemão que orienta os reds. Os citizens estavam a fazer a melhor época dos últimos tempos e avinhava-se uma tarefa bastante complicada para Roberto Firmino e companhia. Mas o Liverpool voltou a surpreender tudo e todos: venceram os rivais por 3-0, em Anfield, e começou a dar indícios de uma prova histórica. A segunda mão foi bem mais equilibrada, mas um homem chamado Mohamed Salah que estava a faturar, e muito, sentenciou o jogo, em Manchester. O Liverpool venceu por 2-1, no Ethiad Stadium e aproximava-se cada vez mais da final.
Com esta brincadeira, já estavam nas meias-finais e jogariam contra outra surpresa nesta edição da Liga dos Campeões, os italianos da AS Roma. O resultado era difícil de prever, mas aquilo que estava certo era o facto de haver uma “equipa surpresa” na grande final, disputada em Kiev. Contudo, o primeiro jogo, disputado em Inglaterra, foi bastante desequilibrado, com o Liverpool a vencer por 5-2. Isto foi algo que surpreendeu os adeptos do futebol. Mas foi preciso chegar à segunda mão das meias-finais da prova, para o Liverpool apanhar o primeiro grande susto. No Estádio Olímpico de Roma, o jogo até começou de feição para os ingleses, mas os quatro golos marcados pela equipa de Di Francesco colocaram a eliminatória em aberto. O jogo terminou com uma vitória italiana por 4-2. Por um golo, o Liverpool conseguiu chegar à Ucrânia, mais propriamente a Kiev.
Falta agora uma vitória para tudo ser perfeito para a equipa inglesa.

Diogo Grácio
Diogo Gráciohttp://www.bolanarede.pt
Desde os 6 anos que é um amante de futebol e praticante do mesmo, pelo que o conhece dentro e fora das quatro linhas. Não se considera um louco, mas sim um verdadeiro apaixonado pelo desporto rei e tem como referências desportivas, Cristiano Ronaldo e Roberto Firmino. Está a tirar licenciatura em Jornalismo.                                                                                                                                                 O Diogo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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