Real Betis Balompié 0-2 Sevilla FC: “Blanquirrojos” vencem dérbi da Andaluzia

    A CRÓNICA: UM TRIUNFO QUE SE TORNOU FÁCIL

    A jornada 13 da Liga Espanhola trouxe um dos encontros mais entusiasmantes do país vizinho, com o estádio Benito Villamarín a ser o palco do grande dérbi da Andaluzia, entre o Real Betis Balompié e o Sevilla FC.

    O Sevilla entrou melhor na partida, mais atrevido que o Betis ofensivamente, mas sem criar realmente perigo à baliza adversária. Com o decorrer do tempo de jogo, o equilíbrio entre as equipas foi-se notando cada vez mais, com as formações a encaixarem muito uma na outra, anulando-se mutuamente. As oportunidades de golo foram escassas para ambos os lados nos primeiros 45 minutos, ainda que o Betis tenha inserido a bola na baliza adversário, mas com Bellerín em posição irregular. Em cima do intervalo, deu-se uma enorme contrariedade para a formação caseira, com Guido Rodríguez a ser expulso após segundo amarelo.

    No segundo tempo, o Sevilla entrou melhor, como seria de esperar face à superioridade numérica de que dispunha, e foi já com William Carvalho em campo que os visitantes iriam marcar, à passagem do minuto 56, com uma bomba de Marcos Acuña, a colocar o Sevilla na frente do marcador. O Betis ainda tentou, num par de vezes, chegar perto da baliza adversária mas acabou por ser ineficaz. Com poucos argumentos para disputar a partida, acabaria mesmo por sofrer o segundo golo, à passagem do minuto 82, com Bellerín a ter a infelicidade de introduzir a bola na própria baliza.

    Posto isto, com este triunfo, o Sevilla mantém-se no terceiro lugar da tabela classificativa, a um ponto da Real Sociedad e com uma partida em atraso. Já o Betis conserva o quinto posto e agudiza a crise de resultados com a terceira derrota consecutiva.

     

    A FIGURA

    Marcos Acuña – O defesa argentino foi, na minha opinião, o melhor em campo, não só pelo grande golo que marcou mas também por tudo o que deu à sua equipa, tanto a nível defensivo como ofensivo.

     

    O FORA DE JOGO

    Guido Rodríguez – O médio argentino mostrou ser bastante displicente, ao ter sido expulso por duplo cartão amarelo ainda dentro dos primeiros 45 minutos do encontro. Assim, acabou por comprometer por completo as hipóteses da sua formação em sair com pontos do encontro.

     

    ANÁLISE TÁTICA – REAL BETIS BALOMPIÉ

    Comandados por Manuel Pellegrini, os jogadores do Betis perfilaram-se em campo num sistema tático de 4-2-3-1. Com William Carvalho no banco de suplentes, os verdiblancos mostraram muitas dificuldades na construção, acusando a pressão que o adversário ia fazendo ao portador da bola. A expulsão de Guido Rodríguez veio complicar ainda mais as coisas para a equipa da casa que se tornou inócua ofensivamente.

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Bravo (6)

    Bellerín (5)

    Pezzella (6)

    González (6)

    Moreno (6)

    Rodríguez (5)

    Guardado (6)

    Rodri (6)

    Fékir (6)

    Canales (6)

    José (6)

    SUBS UTILIZADOS

    Carvalho (6)

    Juanmi (6)

    Tello (6)

    Joaquín (-)

     

    ANÁLISE TÁTICA – SEVILLA FC

    A formação orientada por Julen Lopetegui alinhou num dispositivo tático base em 4-3-3. O Sevilla foi sendo a equipa com mais posse de bola e com mais domínio na partida, mas foram mostrando dificuldades na criação de oportunidades de golo. A superioridade tornou-se mais acentuado graças à superioridade numérica que acabou por usufruir na segunda parte da partida e que, naturalmente facilitou muito o trabalho sevilhano. Com o adversário notavelmente ferido, os golos acabaram por aparecer.

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Bounou (7)

    Montiel (8)

    Koundé (7)

    Carlos (7)

    Acuña (8)

    Jordán (7)

    Fernando (7)

    Rakitic (7)

    Lamela (6)

    Mir (6)

    Ocampos (6)

    SUBS UTILIZADOS

    Gomez (6)

    Torres (6)

    El Haddadi (6)

    Delaney (6)

    Augustinsson (-)

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    Pedro Paulo
    Pedro Paulohttp://www.bolanarede.pt
    Licenciado em Comunicação Social, o Pedro procura construir os alicerces de uma futura carreira como jornalista desportivo. Apaixonado por futebol, nunca diz que não a uma boa partida do desporto rei.