UMA EQUIPA DE ESTRELAS (DE)CADENTES
Angel Di Maria x Paul Pogba 🇦🇷🇫🇷 pic.twitter.com/NFa9qGy1UQ
— BeFootball (@_BeFootball) July 21, 2022
Pogba, Bremer, Di Maria, Vlahovic, Paredes… só a ler estes nomes todos juntos, os adversários deveriam ficar preocupados. Mas não é assim. A Juventus perdeu credibilidade e peças pelo caminho, por causa de uma preparação física inadequada e mal programada. É inútil pensar que seja só uma questão de pouca sorte.
Eu própria, em agosto, exaltei o grande retorno de Pogba à Juventus, pensando que pudesse assumir a liderança do plantel e recolocar a Vecchia Signora no caminho das vitórias. O francês, mal chegou, foi ocupar um lugar na enfermaria bianconera, e nunca mais de lá saiu.
Nesta altura, surge uma pergunta: não era mais conveniente ter ficado com Dybala? Talvez não garantisse continuidade física, mas representava o conceito de “última bandeira bianconera”, sendo o elo de conjunção entre a equipa e os seus adeptos. Hoje em dia, ninguém dos jogadores mais antigos da Juventus conseguiu recolher esta herança e tornar-se bandeira, nem o próprio Bonucci que, apesar da braçadeira de capitão, não teve coragem de meter a cara à frente dos microfones, após as derrotas na Liga dos Campeões. Também as estrelas devem saber cair com elegância quando é o momento, e sobretudo assumir a queda.