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Os 5 melhores avançados do século, até agora

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Thierry Henry – Quando o vi, achei, pela primeira vez, que podia ser jogador de futebol. Mas quando eu ia para os treinos tentar imitá-lo, nada saía igual. Henry fazia tudo parecer mais fácil do que na verdade era. Para efeitos alegóricos: no auge da sua carreira, todas as defesas que jogavam contra Henry pareciam estar na dificuldade ‘Amador’ do videojogo FIFA.

Aos 21 anos, já tinha conquistado o Mundial 98 com a Seleção Francesa e tinha ganho o título de Campeão Francês pelo Mónaco em 1997. Thierry Henry assina pelo Arsenal depois disto, em 1999. Foi em Londres que começou a mostrar o que de melhor tinha para oferecer ao mundo do futebol.

Estrela maior dos Invencíveis em 2003/2004, Henry ganhou a Premier League em duas ocasiões, três FA Cup e ainda duas Supertaças de Inglaterra. Viu os Gunners vestir dois emblemas, estrear um novo estádio e, ao longo deste tempo, contribuiu com 228 golos e 92 assistências nas 376 partidas em que envergou a vermelha e branca do Arsenal.

Foram oito anos passados em Inglaterra. Deixou a capital inglesa sendo uma das maiores lendas da história do Arsenal.

Transferiu-se para o Barcelona no verão de 2007, onde não conseguiu números tão sobrenaturais. Ainda assim, foram extraordinários. Em 121 jogos, marcou 49 vezes e fez 27 assistências. Ao serviço dos blaugrana, onde cumpriu três anos de contrato, fez o triplete internacional: venceu a Liga dos Campeões, a Supertaça Europeia e o Mundial de Clubes da FIFA. Ainda pelo Barcelona, ganhou duas La Liga, uma Copa del Rey e uma Supertaça.

Ao serviço da Seleção Francesa, sagrou-se também Campeão da Europa, em 2000, e ganhou a Taça das Confederações, em 2003.

Para fechar o separador do imortal ponta-de-lança, só falta referir que o único troféu que nunca segurou foi uma Bola de Ouro – fugiu-lhe por pouco em 2006, quando Fabio Cannavaro mereceu a distinção. Contudo, individualmente, recebeu por oito vezes a prémio de futebolista do ano nos países que representava.

No total de uma vasta carreira com 914 jogos, o craque marcou 411 golos e fez 163 assistências.

Só há um Thierry Henry em cada milhão de jogadores. Era diferente dos outros. Quem teve o privilégio de o acompanhar sabe do que falo. Era impossível não constatar a genialidade do francês.

Se não se sente conformado com o que lhe conto, aconselho seriamente a visualização do vídeo acima disponibilizado: oito minutos de Henry a humilhar defesas.

Diogo Dá Mesquita
Diogo Dá Mesquitahttp://www.bolanarede.pt
O Diogo é licenciado em Jornalismo pela Universidade Católica. Também tirou o curso de árbitro na Associação de Futebol de Lisboa. Tinha 8 anos quando começou a perceber a emoção que o desporto movia. No espaço de quinze dias, observou a família a chorar de alegria o golo do Miguel Garcia em Alkmaar, a tristeza da derrota em Alvalade contra o CSKA o ensurdecedor apoio dos adeptos do Liverpool enquanto perdiam a final da Liga dos Campeões por 3-0. Hoje, e cada vez mais apaixonado por futebol, continua a desenhar o seu percurso para tentar devolver a esta indústria tudo o que dela já recebeu.                                                                                                                                                 O Diogo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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