ERLING HAALAND
Promete golos para o ano que se avizinha. Poucos jogadores tiveram impacto tão imediato na Premier League no que a este quesito diz respeito.
São, à data, 18 golos em 14 jogos naquela que é, por muitos, perspetivada como a maior e melhor liga nacional no que ao futebol diz respeito. Haaland é uma máquina no que toca à finalização. Alia instinto, técnica e mentalidade. Basta recordar as declarações do norueguês – “O meu sonho é tocar cinco vezes na bola e marcar cinco golos”.
Tem argumentos em campo aberto – pela potência física e capacidade de ganhar duelos – e em apoio – não sendo o mais exuberante, é capaz de contribuir de costas para a baliza – que necessitam de ser mais enquadrados. Apesar dos golos, ter Haaland muitas vezes tão pouco em jogo não é benéfico para o City que tem sido capaz de resolver jogos – De Bruyne a cruzar para Haaland – mas, exibicionalmente, parece ainda algo afetado por um corpo estranho. Depois do Mundial já voltou a marcar.
Além do papel no clube, Haaland pode ter um ano de destaque ao nível da seleção. Com o alargar do número de seleções no Europeu, a Noruega fica mais próxima de uma fase final que só atingiu por uma vez na história (2000). Cabe aos miúdos – Haaland e Odegaard acima dos outros – lutarem pelo sonho.