França 2-1 Países Baixos (Sub-17): A confirmação da melhor seleção

    A CRÓNICA: SLORY AMEAÇOU A SURPRESA, MAS KUMBEDI VESTIU-SE DE THURAM PARA A GLÓRIA

    Terminou com festa gaulesa o Europeu sub-17. A França era a grande favorita nas casas de apostas, no arranque da competição, e acabou por confirmar essa superioridade dentro das quatro linhas, ao derrotar os Países Baixos por 2-1, na final de Netanya.

    A turma de José Alcocer, que derrotou Portugal nas meias-finais (3-2), até começou em desvantagem, graças a um golo de Slory, logo a abrir a 2.ª parte, mas conseguiu a reviravolta e alcançou a 3.ª vitória na prova, depois de 2004 (destacaram-se nos seniores depois nomes como Samir Nasri, Costil, Ben Harfa, Benzema, Constant e Ménez) e 2015 (Édouard foi a figura da final, com um hat-trick, mas estavam também nomes como Upamecano, Ikoné, Reine-Adélaide ou Luca Zidane).

    Diga-se que Sael Kumbedi foi o herói deste encontro, com um bis em poucos minutos (57’ e 60’), sendo que o primeiro golo foi um grande remate, de pé esquerdo. Na verdade, a França fez por merecer a conquista, não só pela capacidade para reagir à desvantagem, mas também porque foi melhor no 1.º tempo (entrada muito forte, com duas bolas nos ferros nos primeiros 10 minutos), e ameaçou mesmo o 3.º golo na etapa complementar da partida.

    Do outro lado, os Países Baixos são a nação com mais vitórias nesta competição, vinham mesmo de duas conquistas consecutivas (2018 e 2019), mas não conseguiram lidar com a superioridade gaulesa nesta final, depois de ultrapassarem a Sérvia nas meias-finais.

     

    A FIGURA

    Sael Kumbedi – O defesa do Le Havre foi o melhor lateral da competição, mas despediu-se da prova com brilhantismo. Além da profundidade oferecida, como vinha sendo hábito, e de muita capacidade física e rigor no momento defensivo, Kumbedi fez dois golos, que garantiram a reviravolta no jogo e a taça para a França.

     

    O FORA DE JOGO

    Gabriel Misehouy – O neerlandês vinha sendo o melhor jogador da equipa na prova e por ele passava todo o jogo ofensivo dos Países Baixos, mas esteve desaparecido na final. Anulado pelo poderoso meio-campo francês, o criativo do Ajax não fez a diferença e a turma de Mischa Visser bem sentiu a sua falta para chegar a mais um troféu no escalão.

     

    ANÁLISE TÁTICA – FRANÇA

    A turma de José Alcocer apresentou-se no habitual 4-3-3, com Zaire-Emery a ‘6’, atrás da dupla Atangana Edoa e Doué. No ataque, Byar surgiu pela direita, Saettel pela esquerda e o capitão Mathys Tel ocupou o eixo do ataque.

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Olmeta (6)

    Sael Kumbedi (9)

    Mawissa Elebi (7)

    Bitshiabu (7)

    Belocian (4)

    Zaire-Emery (8)

    Atangana Edoa (7)

    Désiré Doué (6)

    Naim Byar (5)

    Saettel (6)

    Mathys Tel (8)

    SUBS UTILIZADOS

    Vungele (6)

    Guegin (6)

    Elyaz Zidane (-)

     

    ANÁLISE TÁTICA – PAÍSES BAIXOS

    O conjunto neerlandês apareceu também no habitual 4-2-3-1. Gabriel Misehouy comanda todo o futebol ofensivo da equipa e parte da posição ’10’, à frente da dupla Vos e Milambo. Nos flancos, surgem Slory e Babadi, enquanto Jason van Duiven ocupa a frente de ataque.

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Kuijsten (6)

    Rovers (5)

    Thijmen Blokzijl (8)

    Huijsen (5)

    Breinburg (4)

    Silvano Vos (6)

    Milambo (4)

    Slory (7)

    Gabriel Misehouy (4)

    Babadi (5)

    Jason van Duiven (6)

    SUBS UTILIZADOS

    Kleijn (6)

    Henry (5)

    Agougil (-)

    Boerhout (-)

    Van der Heuvel (-)

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    Rodrigo Ferreira
    Rodrigo Ferreirahttp://www.bolanarede.pt
    O Rodrigo reside em Oliveira do Bairro, é licenciado e tem mestrado em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Desde muito cedo que o desporto e o futebol em particular fazem parte da sua vida, tendo também cultivado o gosto pela escrita e análise do fenómeno. Além do desporto-rei, interessa-se também por ciclismo, basquetebol, ténis ou futsal.