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A história de Portugal nos Mundiais

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Mundial de 1966 – Inglaterra

Fonte: Selecções Imortais

Naquela que seria a estreia da equipa das quinas numa grande competição internacional, a selecção portuguesa contava com Manuel da Luz Afonso como seleccionador e o brasileiro Otto Glória como treinador. A equipa era constituída em boa parte por jogadores do grande Benfica dos anos 60 (Eusébio. Coluna, Simões, José Augusto, Germano e José Torres), bem como por jogadores do Sporting que tinham conquistado a Taça das Taças dois anos antes, como João Morais e Hilário, denotando assim já uma grande experiência a nível internacional. A grande surpresa na convocatória foi a ausência de Costa Pereira. O guarda-redes bicampeão europeu pelos encarnados foi o titular na fase de qualificação, mas acabaria preterido devido à sua idade avançada, sendo que o seu lugar foi tomado por José Pereira do Belenenses.

Depois de vitórias sobre a Hungria (3-1) e a Bulgária (3-0), a equipa dos “Magriços” surpreendera tudo e todos ao derrotar o Brasil de Pelé por 3-1, começando assim a cair nas graças dos adeptos britânicos. Nos quartos-de-final seguia-se mais uma surpresa: a selecção da Coreia do Norte, que eliminara a Itália na Fase de Grupos. Aos 25 minutos, tudo parecia perdido quando já perdíamos por 3-0. Eusébio bisou ainda na primeira parte e na segunda dava a cambalhota no marcador. José Augusto selaria o 5-3 final, carimbando assim um dos jogos mais memoráveis da história do futebol.

Já na meia-final, a história seria outra. Portugal pela frente a anfitriã Inglaterra, que tinha eliminado a Argentina num jogo marcado pela arbitragem polémica. Segundo os regulamentos, o jogo seria disputado em casa da equipa que obteve melhor classificação na Fase de Grupos. Portugal tinha ganho os três jogos, enquanto a Inglaterra teve duas vitórias e um empate. Como tal, o jogo era para ser disputado em Liverpool, mas a FIFA transferira o jogo para Londres na véspera, obrigando a equipa portuguesa para uma longa e desgastante viagem. No jogo em Wembley, um bis de Bobby Charlton destronou o sonho dos portugueses, e um penalty de Eusébio nos descontos foi mera consolação. As lágrimas do “Pantera Negra” após a derrota ficaram marcadas para a eternidade.

No jogo para atribuição do terceiro e do quarto lugar, Portugal derrotaria a Antiga União Soviética por 2-1 e a geração dos “Magriços” tornar-se-ia imortal no mundo do futebol.

Tiago Serrano
Tiago Serranohttp://www.bolanarede.pt
O Tiago é um jovem natural de Montemor-o-Novo, de uma região onde o futebol tem pouca visibilidade. Desde que se lembra é adepto fervoroso do Sport Lisboa e Benfica, mas também aprecia e acompanha o futebol em geral. Gosta muito de escrever sobre futebol e por isso decidiu abraçar este projeto, com o intuito de crescer a nível profissional e pessoal.

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