Atletismo: As melhores dos 2010s – Feminino

    SALTO EM COMPRIMENTO: Brittney Reese (USA)

    Tianna Bartoletta (USA) conquistou o Ouro nos Mundiais de Pequim (2015) e nos Jogos do Rio (2016), Ivana Spanovic (SRB) entrou em seis pódios globais e Malaika Mihambo (GER) teve em 2019 um ano inesquecível, ameaçando tornar-se numa estrela da disciplina. No entanto, a grande figura deste período foi, sem qualquer margem para dúvidas, Brittney Reese (USA)!

    A norte-americana conquistou o Ouro em três Mundiais (2011, 2013 e 2017) e nos Jogos de Londres (2012). Venceu também por três vezes em pista coberta (2010, 2012 e 2016) e conquistou duas edições da Liga Diamante (2010 e 2011), sendo uma das atletas da atualidade com melhor palmarés no Atletismo. Incrivelmente, Reese não vê o seu valor ser assim tão reconhecido pelo mundo fora e poucos são os que – fora da modalidade – a reconhecerão na rua. Em termos de marcas, Reese também tem algo para mostrar: está no top dez de sempre ao ar livre e é a 4.ª em pista coberta.

    TRIPLO SALTO: Caterine Ibarguen (COL)

    Yulimar Rojas (VEN) tem sido uma força dominadora nos últimos anos e, apenas com 24 anos, já conquistou dois títulos mundiais ao ar livre (Londres 2017 e Doha 2019) e dois em pista coberta (Portland 2016 e Birmingham 2018), além de ter a 2.ª melhor marca de sempre (15.41 metros). No entanto, é pena que Rojas não tenha chegado mais cedo, pois a rivalidade com Caterine Ibarguen (COL) poderia ter puxado as duas para um outro nível, caso se tivessem encontrado as duas no topo das suas carreiras.

    Ibarguen conquistou o título olímpico do Rio (2016) – foi Prata em Londres (2012) – e venceu dois títulos mundiais ao ar livre, com as conquistas em Moscovo (2013) e Pequim (2015), tendo ainda sido medalhada em Londres (Prata) e em Doha (Bronze). Mas o que faz toda a diferença é a consistência da colombiana ao longo dos anos – completa, daqui a algumas semanas, 36 anos! -, sendo de assinalar as cinco conquistas da Liga Diamante. Foi a atleta do ano da IAAF em 2018, um prémio merecido por uma época de luxo (também venceu a Liga Diamante no Comprimento) e por uma carreira da qual só pode estar muito orgulhosa.

    LANÇAMENTO DO PESO: Valerie Adams (NZL)

    Duas atletas poderiam muito bem dividir este estatuto, pois as duas dominaram claramente diferentes períodos destes dez anos. Lijiao Gong (CHI) foi recentemente dupla campeã mundial em Londres (2017) e Doha (2019) e venceu as três últimas edições da Liga Diamante. Gong foi também Prata nos Jogos de Londres (2012) e foi Bronze e Prata nos Mundiais de Moscovo (2013) e Pequim (2015) respetivamente, além de dois Bronzes em Mundiais de Pista Coberta (2014 e 2018). É um palmarés que numa situação normal distinguiria qualquer atleta, mas… há Adams!

    Valerie Adams (NZL) dominou de forma incrível os primeiros quatro anos deste período, com a conquista do título olímpico de Londres (2012), dos Mundiais ao ar livre em Daegu (2011) e Moscovo (2013) e com os títulos indoor em Doha (2010), Istambul (2012) e Sopot (2014), tendo ainda sido Prata nos Jogos do Rio. Para completar essa impressionante coleção, a neozelandesa tem ainda para mostrar os seus cinco troféus da Liga Diamante, além de um recorde pessoal bem acima do de Gong (21.24 – 20.43).

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    Pedro Pires
    Pedro Pireshttp://www.bolanarede.pt
    O Pedro é um amante de desporto em geral, passando muito do seu tempo observando desportos tão variados, como futebol, ténis, basquetebol ou desportos de combate. É no entanto no Atletismo que tem a sua paixão maior, muito devido ao facto de ser um desporto bastante simples na aparência, mas bastante complexo na busca pela perfeição, sendo que um milésimo de segundo ou um centimetro faz toda a diferença no final. É administador da página Planeta do Atletismo, que tem como principal objectivo dar a conhecer mais do Atletismo Mundial a todos os seus fãs de língua portuguesa e, principalmente, cativar mais adeptos para a modalidade.                                                                                                                                                 O Pedro escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.