Salto em Comprimento (M): Infelizmente, o líder do ranking mundial e a grande sensação desta temporada, o jovem de 20 anos, cubano, Juan Miguel Echevarría não recuperou da sua lesão na perna direita e não vai conseguir cumprir o objetivo de vencer o troféu nesta temporada. Assim sendo, caminho totalmente livre para o campeão mundial, Luvo Manyonga. O sul-africano tem-se mostrado numa excelente forma este ano, sendo que nas 4 vezes que venceu na Liga Diamante (uma delas não contando para a qualificação, em Birmingham), o fez sempre acima dos 8.50 metros! Além de Manyonga e Echevarría, mais ninguém em 2018, saltou acima dessa marca, pelo que repetindo algo do género, tem a vitória praticamente garantida. A maior ameaça poderá vir do seu compatriota Ruswahl Samai, que causou sensação ao bater Manyonga nos Campeonatos Africanos, quando saltou 8.45 metros! Também com ambições de conquistar o Diamante, estará em prova Jeff Henderson, o norte-americano, que é o vigente campeão olímpico e que este ano já saltou 8.44 metros.
A nossa aposta: Luvo Manyonga (RSA)
Triplo Salto (F): Num ano em que a campeã mundial, Yulimar Rojas (VEN), apenas interrompeu o seu período ausente de competição, para vencer o título mundial de pista coberta em Birmingham, o circuito tem sido um autêntico passeio para Caterine Ibarguen, que tem brilhado no Triplo e ainda dando um ar da sua graça no Salto em Comprimento. No papel, as coisas poderiam ser complicadas para a colombiana, pois existem atletas com grandes marcas, feitas este ano, em prova. No entanto, sempre que Ibarguen está presente, parece que eclipsa tudo o que está à sua volta, tendo vencido todas as 6 provas em que participou este ano (incluindo as 4 da Diamond League).
Ainda assim, duas jamaicanas têm estado em evidência, tendo ambas saltado na casa dos 14.6 – Shanieka Ricketts e Kimberly Williams – bem como em destaque tem estado a espanhola Ana Peleteiro, com um novo recorde pessoal de 14.55 metros. Realce ainda para a presença de Tori Franklin, a norte-americana que teve uma noite absolutamente fantástica em Guadalupe em Maio – conseguindo um recorde pessoal de 14.84 metros – mas que não mais conseguiu replicar esse sucesso.
A nossa aposta: Caterine Ibarguen (COL)
Lançamento do Peso (M): Uma das provas com um um nível de qualidade e profundidade de marcas superior no circuito, sem que isso impeça que seja também reconhecida como uma das que tem um melhor ambiente entre os atletas que competem na mesma. O norte-americano Ryan Crouser (que é o campeão olímpico) e o neozelandês Tom Walsh (que é o campeão mundial) têm dividido as atenções e as vitórias em meetings da competição, com cada um dos atletas a alcançar duas vitórias. Os dois atletas já ultrapassaram os 22 metros nesta temporada e se será surpreendente ver a vitória a cair para qualquer outro atleta, não é também fácil prever para qual dois a mesma poderá ir. Quem passou, pela primeira vez na carreira, os 22 metros, este ano, foi o polaco Michal Haratyk, que vem motivado pelo seu recente título europeu. Outros nomes grandes em prova são os do brasileiro Darlan Romani que já ficou a apenas 5 centímetros dos 22 metros este ano, do norte-americano Darrell Hill e do alemão David Storl, ele que foi por duas vezes campeão mundial no passado.
A nossa aposta: Tom Walsh (NZE)
Lançamento do Dardo (M): Chegou a ser o evento a dominar as atenções no princípio deste ano – tal como em 2017 – mas a lesão de Johannes Vetter muito cedo na temporada, acabou por retirar alguma da carga emocional que o evento trazia. Vetter esteve nos Europeus de Berlim – ficou em 5º – mas percebeu-se que não nas melhores condições físicas e aqui não estará. Ainda assim, a nossa aposta será que a vitória cairá para um alemão. Para Thomas Rohler, mais habituado a ganhar, campeão olímpico e agora novo campeão europeu?
Para Andreas Hofmann, o campeão alemão, que até já lançou mais do que Rohler este ano? É difícil de decidir, mas gostávamos de ver alguém a passar os 90 metros, algo que já não se vê desde 2 de Junho deste ano. Atenção ainda à presença do atleta da Estónia Magnus Kirt, que foi Bronze nos Europeus de Berlim (e que já lançou 89.75 metros este ano), ao checo Jakub Vadlejch e à grande promessa indiana, Neeraj Chopra, que ainda ontem passou os 88 metros nos Jogos Asiáticos!
A nossa aposta: Thomas Rohler
Lançamento do Dardo (F): Três atletas dividiram as vitórias nos quatro meetings da fase de qualificação. Quem mais vezes venceu foi a chinesa Huihui Lyu, com triunfos em Xangai e em Londres. A checa Nikola Ogrodníková venceu em Lausanne e a bielorrussa Tatsiana Khaladovich em Oslo. Das três, a checa – Prata em Berlim – foi a que lançou menos distante, com o melhor a ficar nos 65.61, ao contrário da chinesa e da bielorussa que já ultrapassaram os 67 metros este ano. No entanto ambas apenas o fizeram por uma vez e terão a companhia de outra chinesa que já o fez também este ano – Shiying Liu.
A nossa aposta: Huihui Lyu (CHI)