Como revelações do ano, o “Rising Star Award” premiou no masculino Karsten Warholm (NOR), o noruguês que surpreendeu o mundo e no primeiro ano inteiramente dedicado aos 400 metros barreiras (veio das provas combinadas também) conquistou o Ouro nos Mundiais de Londres, sagrando-se o mais jovem (21) campeão mundial de sempre na distância com barreiras. Antes, este ano, já havia sido campeão europeu dos 400 Metros Barreiras Sub-23 e Prata nos mesmos campeonatos e mesma distância mas sem barreiras. De facto, uma revelação!
No feminino, o prémio foi para Yulimar Rojas (VEN). Também ela tornou-se a mais jovem (21) campeã mundial da história do Triplo Salto ao conquistar o Ouro em Londres. Nos Jogos Olímpicos do Rio já havia ameaçado ao ficar com a Prata (atrás da consagrada colombiana Caterine Ibarguen), mas desta vez levou mesmo para a Venezuela a medalha mais desejada. Ao longo do ano demonstrou consistência e regularidade e promete ser um nome a despertar muitas atenções no futuro próximo.
Olhando para os prémios de melhores do ano, é curioso verificar que de fora dos 4 consagrados ficaram as disciplinas que normalmente vencem estes prémios. Não temos qualquer atleta da velocidade sem barreiras nos 4 galardões e mesmo nas barreiras apenas temos Warholm que é dos 400. Não temos qualquer atleta do fundo e do meio-fundo, sendo que os saltadores e os atletas de Eventos Combinados foram o grande destaque.