Lá fora, o circuito mundial masculino tem tido um nome forte, acima de todos os outros: Christian Taylor (USA), que tem dominado por completo a disciplina (2 Ouros em Jogos Olímpicos e 3 Ouros em Mundiais) e não esconde a sua ambição em querer mais e chegar ao recorde mundial.
Depois temos o seu compatriota, Will Claye (USA) que tem vivido à sombra de Taylor, com 2 Pratas em Jogos Olímpicos, 1 Prata e 2 Bronzes em Mundiais e um Ouro Indoor; Teddy Tamgho (FRA), o monstro que chocou o mundo ao saltar mais de 18 metros no título mundial (em Moscovo 2013), que é também o recordista mundial indoor e que tem sido bastante fustigado por lesões, não conseguindo encontrar o nível de há 5 anos atrás e Pedro Pablo Pichardo (CUB/POR), o atleta nascido em Cuba, agora português, que muito também prometeu – saltou 18.08 já! – conquistando inclusive duas medalhas de Prata em Mundiais (2013 e 2015), mas que tem, também, sido castigado por lesões e situações burocráticas complexas. Ainda assim, Pichardo, aos 24 anos, vai bem a tempo de fazer história com a bandeira portuguesa!
No feminino, há 3 atletas que se destacam claramente face à concorrência: Caterine Ibarguen (COL), nome gigante da modalidade (já saltou 15.31), campeã olímpica (Rio 2016) e dupla campeã mundial (Moscovo 2013 e Pequim 2015), com mais uma Prata olímpica e uma Prata e um Bronze em Mundiais parece finalmente, à beira de completar 34 anos, estar a passar o testemunho a Yulimar Rojas (VEN).
A jovem venezuelana, de 22 anos, é a actual campeã mundial ao Ar Livre (Londres 2017) e Pista Coberta (Portland 2016), depois de ter conseguido uma Prata nos Jogos Olímpicos do Rio e do alto dos seus 1.92 metros é uma séria candidata a dominar por completo a disciplina nos próximos anos. Por fim, Olga Rypakova (KAZ). Também como Ibarguen, já nos seus 33 anos, deverá por esta altura ter atingido o seu nível máximo (quando saltou os incríveis 15.14 em Doha). Foi campeã olímpica em Londres, mas desde aí o Bronze tem sido a sua medalha nos maiores eventos mundiais.