Quanto aos atuais recordes mundiais, curiosamente ambos foram alcançados nos Mundiais de Gotemburgo em 1995! Sim, leram bem: Há quase 23 anos que estes recordes perduram. E todos os anos ouvimos dizer que a queda de ambos está para breve. Seria Ibarguen a bater o feminino certamente, dizia-se. Pois, já não nos parece que seja. Yulimar Rojas (VEN) poderá ser quem terá uma palavra a dizer nesta equação, mas é sempre uma incógnita. Andamos ainda longe do recorde mundial da ucraniana Inessa Kravets (15.50) e recordemos que há poucos anos, a camaronesa Françoise Mbango Etone (15.38) e a russa Tatyana Lebedeva (15.36) até já andaram mais próximas do que a própria Ibarguen (15.31). Rojas já passou dos 15 metros (15.02) e tem apenas 22 anos. Será?
[ot-video type=”youtube” url=”https://www.youtube.com/watch?v=BH9zsAu6OMQ “]
No Masculino, a obsessão é grande e o próprio Christian Taylor confessou já algum desespero por saber que tem andado tão próximo, mas não tem conseguido bater o salto mais longo da história. A melhor marca de Taylor é 18.21. O recorde mundial do inglês Jonathan Edwards é de 18.29.
[ot-video type=”youtube” url=”https://www.youtube.com/watch?v=rgHYUDoG8_A “]
Taylor é o segundo homem da história a saltar mais no Triplo Salto. Será que o que tem guardado será o suficiente e veremos um dia o norte-americano com o recorde mundial? Aos 27 anos, Taylor até já disse que este ano vai-se dedicar a outras coisas para não sentir tanta pressão (sem abdicar de algumas provas do Triplo onde tentará o recorde, irá experimentar os 400 metros esta época), mas tem alguns adversários à espera de lhe roubar o lugar.
Uma coisa é certa: tanto no masculino, quanto no feminino, a “maldição” de Gotemburgo perdura e os recordes do Triplo – que estão sempre para cair – ainda por cá se mantêm. Até quando não sabemos e essa é a beleza do nosso desporto.
Foto de Capa: COP