A revolução do Passo Zero

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Os postes também têm direito…

Os jogadores interiores podem agora finalizar  o drible com  um pé apoiado no solo (0) dando   mais dois  apoios (12) o que lhes permite  voltar ao lançamento de gancho.

Podem também lançar como o antigo poderoso poste Shak O´Neal que marcou muitos cestos finalizando  o drible com um pé apoiado (0)  e  caia em  um tempo (11) o que lhe  permitia ainda  mover um pé  mais (2). Um qualquer  já que pode escolher o pé eixo (11)

O “Pé coxinho”/ “traspiés”  em  movimento dos postes também é ilegal

O  “Step back” após drible inversão  passa a ser legal, sendo muito útil para criar espaços

Desafio aos treinadores

Com o Passo Zero os treinadores , sobretudo na Formação , podem limitar o erro de um mau passe (tanto por “timing” como por direção) se o jogador receber com um pé apoiado. A nova regra enriquece o jogo e permite mais recursos ao atacante .

O passo zero não elimina o risco dos passos por mover o pé pivot sem libertar a bola nem  elimina os passos nos arranques.

O Passo Zero não acabou com a técnica individual tal e qual a conhecíamos. Aumentámos sim os recursos ofensivos.

Quem fica claramente a ganhar com esta regra são os lançadores do perímetro que podem aproveitar melhor as saídas  dos bloqueios recorrendo com Korver (Cleveland) a apoios variados para marcarem triplos sem grande oposição.

Aprender a desaprender

Ensinar a jogar com o Passo Zero não é fácil. A experiência retirada dos muitos Clinics e treinos que levei a cabo por todo o pais diz-me que os mais jovens que se iniciam na modalidade aprendem com mais facilidade. Cada atleta tem um  tempo diferente de aprendizagem, para isso nada melhor que individualizar o ensino.

Já com os jogadores de nível intermédio estes já adquiram algumas habilidades e  têm que desprender para aprender de novo. Mais complicada parece ser a tarefa com jogadores de nível avançado onde desaprender é difícil. Neste grupo o trabalho proprioceptivo ajuda na melhoria da qualidade  da coordenação o que pode facilitar a entrada no Passo Zero.

Desaprender implica reconhecer que o resultado actual já não é o melhor nas habilidades e no conhecimento do jogo. Passaram de moda, e agora outras técnicas são mais rentáveis. Desaprender e aprender implica esforço. Jogadores que reaprendem são mais flexíveis ás  novas oportunidades do jogo.

No basquetebol faz sentido a máxima: Nada é para sempre.

Foto de Capa: FIBA

Mário Silva
Mário Silvahttp://www.bolanarede.pt
De jogador a treinador, o êxito foi uma constante. Se o Atletismo marcou o início da sua vida desportiva enquanto atleta, foi no Basquetebol que se destacou e ao qual entregou a sua vida, jogando em clubes como o Benfica, CIF – Clube Internacional de Futebol e Estrelas de Alvalade. Mas foi como treinador que se notabilizou, desde a época de 67/68 em que começou a ganhar títulos pelo que do desporto escolar até à Liga Profissional foi um passo. Treinou clubes como o Belenenses, Sporting, Imortal de Albufeira, CAB Madeira – Clube Amigos do Basquete, Seixal, Estrelas da Avenidada, Leiria Basket e Algés. Em Vila Franca de Xira fundou o Clube de Jovens Alves Redol, de quem é ainda hoje Presidente, tendo realizado um trabalho meritório e reconhecido na formação de centenas de jovens atletas, fazendo a ligação perfeita entre o desporto escolar e o desporto federado. De destacar ainda o papel de jornalista e comentador de televisão da modalidade na RTP, Eurosport, Sport TV, onde deu voz a várias edições de Jogos Olímpicos e da NBA. Entusiasmo, dedicação e resultados pautam o percurso profissional de Mário Silva.                                                                                                                                                 O Mário escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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