Equipa preparada
A seleção nacional tem estado concentrada faz já algum tempo. Tem treinado muito e já esteve presente num torneio em Itália, averbando derrotas nas partidas realizadas com a Espanha e com a Itália. Isolados no canto da Europa temos falta de competição internacional, o que nos limita grandemente as aspirações .
Não faz pois muito sentido, mesmo sabendo que vivemos num tempo em que o dinheiro não abunda e que não se conseguiu garantir o jogo com a Nigéria, andar a jogar com equipas seniores boas ou más . Provavelmente poderíamos ter menos dias de treino mas mais jogos competitivos com seleções que vão participar no mundial para colocar em prática tudo aquilo que tem sido treinado de forma a detectarmos a tempo as carências e virtudes e testar o modelo de jogo para clarificar o papel das jogadoras.
É sabido que a participação num evento como o Mundial exige um planeamento adequado, condições de excelência e tranquilidade para se exigir o retorno nos resultados. A nossa seleção vale pelo colectivo e pela atitude determinada do treinador Agostinho Pinto.
Com limitações grandes no jogo interior e com Beatriz Jordão ainda condicionada fisicamente só mesmo com a aplicação total será possível sobreviver na “guerra” das tabelas. O recurso às defesas pressionantes e ás zonas podem ajudar a resolver este problema a exemplo do que se passou no Europeu.
Do mesmo modo a base Ana Ramos (MVP em Matosinhos) vai ter uma tarefa complicada e vai ter de jogar muitos minutos já que jovem Mariana Garrido, que merecia estar presente pelo que joga e pela dedicação à modalidade, não poderá participar no Mundial porque partiu um pé.
Mesmo limitados nas rotações a nossa equipa tem objectivos: “O nosso grande objetivo passa por vencer um jogo, já que não há um grande conhecimento sobre as outras equipas. O segundo objetivo é irmos o mais longe possível na competição, sendo que tudo poderá acontecer” afirmou o treinador.