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Antevisão da 83.ª edição da Volta a Portugal: O que esperar?

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PERCURSO

Uma das maiores novidades acontece na 5.ª etapa, com chegada a Miranda do Corvo, na zona centro do país, num local inédito: Observatório do Parque Eólico de Vila Nova. Irá ser uma etapa dura, com uma subida à Serra da Lousã durante dez quilómetros, com pendente média de 9%. O local de partida para esta etapa também é novidade, pois o município da Mealhada não recebia a Volta, como local de partida, há 44 anos!

Prólogo: Tudo começa com o já habitual prólogo de abertura para definir o primeiro líder da prova. Tal como no ano passado, a cidade de Lisboa volta a receber o privilégio de abrir a prova.

1.ª etapa: Ao segundo dia, ainda dentro do distrito de Lisboa, o pelotão parte para a primeira etapa do concelho de Vila Franca de Xira. O município já não recebia uma partida desde 2017, na altura com ligação a Setúbal. Desta vez fará conexão com a cidade de Elvas, no distrito de Portalegre, numa extensão de 193,5 quilómetros. A etapa terá três metas volantes e duas contagens de montanha: MV-Vendas Novas (56,6 km), 4.ª categoria Montemor (79,7km), MV-Arraiolos (102km), 4.ª cat. Vila Boim (172,8km) e a última meta volante já dentro de Elvas (182,6km). Esta será a etapa mais longa da prova, com uma previsível chegada ao sprint.

2.ª etapa: Uma jornada que se espera calorenta! Partida da cidade de Badajoz, já dentro de Espanha, com chegada expectável à cidade de Castelo Branco. Serão 181,5 quilómetros, com três metas volantes instaladas e três contagens de montanha: MV Campo Maior (14,3 km), MV Portalegre (83,5 km), 3.ª cat. Monte Paleiros (91,1 km), 3.ª cat. Serra de S. Miguel (145,5 km), MV Vila Velha de Rodão (151,7 km) e prémio de montanha em Retaxo (168,3 km). Etapa plana com grandes chances de acabar em sprint.

3.ª etapa: Saída da bonita vila da Sertã, a repetir a partida do ano passado, também à terceira etapa e com ligação ao mesmo local de chegada, o temido alto da Torre! Sempre uma das jornadas mais duras da competição e onde são feitas as primeiras grandes diferenças, muitas vezes definitivas. O ponto mais alto de Portugal continental recebe assim a primeira chegada de montanha desta edição. Serão 159 quilómetros, com quatro prémios de montanha e três metas volantes: 2.ª categoria em Serra de Alvelos (40 km), MV Oleiros (46,6 km), seguida de uma 4.ª categoria aos 60,8 km, 3.ª cat. na aldeia do Orvalho (72,7 km), MV Fundão (119 km), MV Covilhã (138,8 km) e uma contagem de categoria especial a coincidir com o final na Torre (159 km).

4.ª etapa: Ligação entre as cidades de Guarda e Viseu, numa extensão de 169,1 quilómetros, antecedendo o dia de descanso. Um dia com três contagens de montanha e três metas volantes: MV-Pinhel (29,2 km), 3.ª categoria em Broca (56,3 km), 4.ª cat. em Penedono (90,2 km), MV-Sernancelhe (108,2 km), e 4.ª cat. em Aguiar da Beira (123,8 km) e MV-Sátão (147,7 km). Espera-se uma chegada para os homens mais rápidos, mas como sucede à etapa da Torre e antecede o dia de descanso até pode dar para a fuga do dia.

5.ª etapa: Uma das maiores novidades desta edição, com partida na Mealhada e chegada a Miranda do Corvo, mais concretamente ao Observatório de Vila Nova. Serão 165,7 quilómetros, com três metas volantes e duas contagens de montanha: MV-Cantanhede (29,6 km), MV-Condeixa-a-Nova (90,8 km), 4.ª categoria em Miranda do Corvo (113,9 km), MV- Lousã (142,2 km) e 1.ª cat. na chegada ao Observatório de Vila Nova (165,7 km). Uma tirada para os homens da geral fazerem diferenças na ascensão final.

6.ª etapa: A sexta etapa, no dia 11 de agosto, terá lugar entre Águeda e Maia, numa extensão de 159,9 quilómetros. Haverá espaço para três metas volantes e dois prémios de montanha: MV-Oliveira de Azeméis (59,1 km), MV- Santa Maria da Feira (76,9 km), 4.ª cat. Santa Maria da Feira (81,3 km), MV-Gondomar (122,5 km) e 3.ª cat. Serra de Santa Justa (129,1 km). Uma etapa para homens rápidos no papel.

7.ª etapa: Uma ligação entre Santo Tirso e Braga, 150,1 quilómetros, com dois prémios de montanha e três metas volantes: MV- Póvoa de Varzim (28 km), MV-Esposende (46,6 km), 4.ª cat. em Vila Franca (70,9 km), MV-Ponte de Lima (98,5 km), 2.ª cat. no Sameiro (141,6 km).  A subida ao Sameiro, já na parte final da etapa, terá um papel importantíssimo no desfecho da etapa. Espera-se uma subida muito atacada.

8.ª etapa: A entrar na fase decisiva da Volta, o pelotão começa a antepenúltima etapa em Viana do Castelo com rumo à já habitual cidade de Fafe. Serão 182,4 quilómetros com direito a três metas volantes pelo meio e quatro contagens de montanha: MV-Valença (45,2 km), 3.ª cat. Extremo (80km), MV-Ponte da Barca (102,3 km), 3.ª cat. Portela do Vade (113,1 km), 4.ª cat. em Geraz do Minho (147,3 km), MV-Póvoa de Lanhoso (151,1 km), 4.ª cat. em Golães (177,8 km). Uma etapa com muito sobe e desce. Caso uma fuga numerosa se venha a forma será difícil de voltar a alcançá-los. Será uma etapa boa para colocar homens na fuga, visto que é dura e no dia seguinte joga-se a última cartada possível na montanha para os homens da geral.

9.ª etapa: Para muitos a verdadeira etapa rainha da competição! A mítica chegada à Senhora da Graça, numa ligação entre Paredes e Mondim de Basto, com 174,5 quilómetros de extensão. Durante a etapa os corredores terão de passar por cinco contagens de montanha e três metas volantes: 4.ª categoria aos 11,6 km, MV-Paredes (31,2 km), MV-Amarante (66,8 km), 1.ª cat. Serra do Marão (96,7 km), 4.ª cat. Velão (112,1 km), 1.ª cat. Barreiro (133,4 km), MV-Mondim de Basto (162,8 km), 1.ª cat. Mondim de Basto (174,5 km). Serão feitas as últimas diferenças na montanha, aqui, no Monte Farinha, tem de se recuperar o tempo perdido ou proteger as margens ganhas nos dias anteriores. Quem for mau no contrarrelógio tem de se chegar à frente.

10.ª etapa: O contrarrelógio individual final a definir as contas da geral, desta vez com partida no Porto e chegada a Vila Nova de Gaia (18,6 km). É o último dia para mexer nas contas da geral. Não é um trajeto cem por cento plano, tem alguma subida, mas a vitória deverá cair para os melhores contrarrelogistas.

André Filipe Antunes
André Filipe Antuneshttp://www.bolanarede.pt
O André é licenciado em Marketing e Publicidade e um fã incondicional de ciclismo. Começou desde pequeno a ter uma paixão pelo desporto, através do futebol. Chegava a saber os plantéis de todas as equipas da Primeira Liga! Com o tempo, abriu-se o horizonte e o interesse para outros desportos, como o Ciclismo, o Futsal e, mais recentemente, a NBA. Diz que no Ciclismo existem valores e táticas que mais nenhum desporto possui e ambiciona um dia ter a oportunidade de assistir ao vivo a um evento deste calibre.

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