2. AS ETAPAS PARA SPRINTERS FORAM UMA APOSTA CERTEIRA
O sprint dos metros finais que levou à vitória de João Matias, em Viseu. pic.twitter.com/WhgJ4HIM2w
— Volta a Portugal (@VoltaPortugal) August 8, 2022
A organização da Volta voltou a apostar numa maior quantidade de etapas destinadas a velocistas e, com isto, a camisola verde pôde ser discutida com maiores possibilidades de sucesso pelos sprinters presentes em prova. De entre estes, destacaram-se um português, João Matias (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), e um norte-americano, Scott McGill (Wildlife Generation Pro Cycling). Os dois pelejaram arduamente pela vitória final na camisola dos pontos, tendo cada um ganho duas etapas desta edição.
Por um lado, João Matias, serviu-se do seu comboio doméstico bem afinado e superiorizou-se aos adversários, com a sua ponta de velocidade, nas chegadas a Viseu e a Castelo Branco; por outro lado, Scott McGill, mostrou toda a sua sagacidade nas movimentações nos finais de etapas e, com a sua capacidade de aceleração, pôde celebrar os triunfos em Elvas e na Maia.
Esta competitividade luso-americana, sempre pautada pelo desportivismo e pelo respeito mútuo, animou verdadeiramente os fãs da “Grandíssima”, que há muito não assistiam a uma luta tão acesa entre velocistas, que acabou por ser vencida pelo norte-americano.