Percorrida metade desta corrida, Diego Ulissi volta a atacar no momento certo, levando consigo Amador e Jungels, e é o mais rápido na disputa ao sprint. Segunda vitória para o italiano da Lampre e colega de Rui Costa. Se isto não tivesse acontecido, Giacomo Nizzolo, quarto classificado na etapa, provavelmente teria conseguido ter
aqui a sua primeira vitória. Na etapa 12, André Greipel supera Marcel Kittel e Diego Ulissi em vitórias de etapa neste Giro. O alemão voltou a ser o mais rápido numa previsível chegada ao sprint, mas a vitória também teria ficado bem ao jovem prodígio australiano Caleb Ewan, que ficou em 2.º lugar na etapa.

Fonte: telegraph.co.uk
Na etapa seguinte, e já depois de Mikel Landa ter abandonado este Giro, à décima etapa, devido a uma gastroenterite, foi o também espanhol Mikel Nieve (mais propriamente, basco), da equipa de Landa, a “salvar” o Giro para a própria Sky, com uma vitória categórica em Cividale del Friuli, sendo que, depois do jovem Bob Jungels ter andado uns dias de rosa, foi a vez de Andrey Amador, da Movistar, conquistar a camisola mais cobiçada desta prova.
Na etapa 14, as expetativas eram boas para o que se poderia passar, devido a ser uma das etapas mais difíceis deste Giro, com constantes subidas e descidas. Terminando numa ligeira subida, Esteban Chaves, numa vitória ao sprint frente a Kruijswijk e Preidler, deu a primeira vitória para a equipa da Orica neste Giro. Atapuma, da BMC, voltou a tentar entrar na discussão da vitória, mas por 6 segundos não conseguiu. Depois desta etapa, Nibali e Kruijswijk foram os grandes vencedores, conseguindo ficar a mais de 1 minuto do seu mais direito adversário e a mais de 3 minutos do quarto classificado.