Mikel Nieve – Depois da desistência de Landa, a Sky precisava de alguém que conseguisse “salvar” a prova para a equipa britânica. Depois de noutros anos Uran ou Konig terem sido os grandes responsáveis pela Sky não sair “de mãos a abanar” no Giro, desta vez, foi o espanhol Mikel Nieve a assumir as responsabilidades e, além de uma vitória de etapa, no último dia de montanha conseguiu arrecadar para si a camisola da montanha, depois de Damiano Cunego (grande prova nas montanhas por parte do experiente italiano) ter estado imenso tempo com a mesma.
Astana – Ter uma boa equipa é meio caminho andado para vencer uma prova desta grandeza… Venceram o prémio de melhor equipa deste Giro e, provavelmente, não fosse a equipa muito boa que Nibali tem, poderíamos não ter tido o italiano a festejar por uma segunda vez na prova italiana. Desde Fuglsang, passando por Scarponi (enorme trabalho do italiano, possivelmente o “mais fiel escudeiro” de Nibali, neste Giro) e continuando em Kangert ou Zeits. Toda a equipa esteve ao nível do campeão italiano, toda a equipa merece esta vitória, sem qualquer dúvida.
Etixx – Não estiveram tão bem onde se acharia que fossem estar mais fortes (durante as clássicas e provas da Primavera), mas fizeram um Giro espetacular. Alcançaram a vitória em 4 etapas (2 por Kittel e 1 por Brambilla e Trentin), tiveram a maglia rosa durante 6 dias (por Kittel, Brambilla e o melhor jovem da competição, Bob Jungels) e participaram em algumas fugas ao longo da prova.