É possível afirmar que ainda não vimos nenhum dos três em grande forma, este ano. Esperemos, então, que tenham guardado as suas melhores cartas para esta prova e que possamos ter o Nibali do Giro de 2013, o Landa do Giro de 2015 e o Valverde líder do ranking mundial durante vários anos e dominador em várias provas, seja por etapas, sejam clássicas.
Além destes três grandes nomes, podemos apontar mais alguns como candidatos ou à vitória ou a um possível top’3/top’5/top’10: Rafal Majka (Tinkoff), 7.º em 2013 e 6.º em 2014, Rigoberto Uran (Cannondale), 2.º classificado em 2013 e 2014, Ilnur Zakarin (Katusha), Steven Kruijswijk (LottoNL-Jumbo), a dupla da AG2R Domenico Pozzovivo e Jean-Christophe Peraud, Tom Dumoulin (Giant), que quase fez de “Leicester” na Vuelta do ano passado e, apesar de parecer que está mais no Giro para vencer contrarrelógios, poderá ter uma palavra a dizer na geral individual, Esteban Chaves (Orica-GreenEdge), Ryder Hesjedal (Trek) ou Damiano Cunego (Vini Fatini).
Em termos de sprinters, iremos ter igualmente um bom elenco. Marcel Kittel é o grande favorito a vencer as chegadas puras em sprint. O alemão parece de regresso ao seu melhor nível e já tem oito vitórias desde que começou a temporada. André Greipel será, em princípio, o seu maior rival. O também alemão viu a sua preparação afetada devido a uma queda na Volta ao Algarve. Vem da Volta à Turquia com uma vitória, tendo sido “apenas” a terceira em quatro meses. No Giro, em três participações, tem uma vitória em cada participação e é expetável que, pelo menos, mantenha esse registo de o mínimo de uma vitória por cada participação.
Giacomo Nizzolo, vencedor da camisola dos pontos no ano passado, também deverá ser tido em conta, quer para vencer etapas, quer para voltar a vencer a classificação dos pontos. Ele ainda não venceu nenhuma etapa no Giro e este poderá, portanto, ser o primeiro ano em que isso acontecerá. Sacha Modolo, Elia Viviani ou Arnaud Démare serão outros dos nomes a ter em conta.