Bem como Caleb Ewan. Deixei de propósito para o fim um dos jovens mais promissores da atualidade, principalmente no que toca aos sprints. O australiano da Orica já venceu uma etapa num Grand Tour, na Vuelta do ano passado, e quero acreditar que irá voltar a fazê-lo nesta Volta a Itália. O ciclista de 21 anos alia a velocidade à versatilidade, já que tanto pode lutar contra puros sprinters como também ser um verdadeiro rival em etapas com ligeiras subidas. Será realmente interessante observar a prova deste jovem, que tem estado em destaque por mim já desde há algum tempo e que espero mesmo que continue a progredir da melhor forma para se tornar num dos melhores sprinters do pelotão internacional.
O único participante português será, mais uma vez, André Cardoso. O ciclista da Cannondale costuma ser bastante regular, rodando o top’20 quase sempre em provas de três semanas, mesmo tendo que estar a apoiar os seus líderes. Acredito que este ano não será diferente e voltaremos a ter um André Cardoso a fazer uma prova regular e, quem sabe, pode ser que tenha a liberdade suficiente para tentar procurar a vitória numa etapa. Destaque, também, para aquele que será o último Giro de Fabian Cancellara, ele que procura ainda a oportunidade de poder vestir a camisola rosa.
Portanto, temos todos os ingredientes necessários para termos uma Volta à Itália muito boa e cheia de acontecimentos marcantes. Esperemos que o fair-play se alie ao espetáculo e que tenhamos disputas bastante interessantes na estrada para ver quem será o vencedor de cada etapa e, mais importante, da classificação geral final deste Giro 2016!
Não deixes ainda de ouvir o podcast ‘BnR Modalidades‘ dedicado a este Giro d’Itália!
Foto de Capa: pelotonmagazine.com