As três etapas seguintes foram “designadas” para os sprinters e Peter Sagan aproveitou para vencer 2 dessas mesmas 3. A ter em atenção alguns cortes de tempo que existiram e que permitiram a alguns ciclistas favoritos ganharem logo uns segundos de vantagem. Quando Sagan se preparava para fazer 3 em 3, Richeze mostrou-se mais rápido (tal como Gaviria, que ficou em 2.º) e bateu o campeão do mundo.
A quinta etapa era para os homens mais fortes da geral e iríamos ter os primeiros “vislumbres” de quem estaria bem e menos bem, não se perspetivando muita perda de tempo, mas, ainda assim, qualquer segundo faz toda a diferença, como se sabe. Darwin Atapuma, ciclista da BMC e um dos principais agitadores do Giro d’Itália deste ano, teve finalmente a vitória merecida em solo suíço depois de frustradas tentativas na prova italiana. Já neste dia, Rui Costa não mostrava más indicações, conseguindo manter-se no top’10 da etapa. Pierre Latour, ciclista de 22 anos da AG2R e mais uma boa promessa francesa para o futuro (lembro-me de o ter mencionado há uns tempos atrás, para termos em atenção a forma como este jovem se irá desenvolver), era o novo camisola amarela.
Mais uma etapa e mais uma fuga, sendo que, desta vez, o vencedor foi Pieter Weening. O holandês e Jordi Simon eram os melhores trepadores da fuga (Richeze ficou em segundo lugar da etapa, por exemplo) e esperava-se que correspondem a esse nível aquando da subida final. Simon ainda ficou apanhado por alguns homens da geral, mas Weening levou avante a sua corrida e conseguiu vencer nesta Volta à Suíça. Kelderman destacou-se dos demais concorrentes e era o novo camisola amarela da prova.