Fazendo um “apanhado geral” pelas etapas e começando pela primeira etapa, quando muitos esperavam logo a primeira vitória do alemão Marcel Kittel, eis que aparece um revigorado Cavendish a surpreender a concorrência e, aos 31 anos, finalmente a conseguir ter a mítica camisola amarela do Tour no seu corpo, pelo menos por um dia.
A segunda etapa apresentava algumas dificuldades para os puros sprinters, portanto, era de se esperar que fosse um “puncheur”, por exemplo, a vencer a etapa. Peter Sagan era um dos favoritos e não desiludiu. O campeão do mundo superou a forte concorrência de Julian Alaphilippe, mais um talentoso francês a vingar, Alejandro Valverde, Daniel Martin ou Michael Matthews.
Terceira etapa, segunda com chegada prevista ao sprint. Kittel não conseguiu à primeira, esperava-se que conseguisse à segunda. Mas o “implacável” Cav quis demonstrar que a sua vitória na primeira etapa foi tudo menos um “acidente”. Sprintou ao seu estilo e voltou a bater toda a concorrência. Greipel e Coquard bem tentaram, mas não deu.
Mas Kittel não é de desistir e, curiosamente, num final onde menos se esperava que vencesse, a verdade é que o alemão demonstrou que deve continuar a ser considerado o “Rei dos Sprints”, da atualidade. Bryan Coquard, que deixou um aviso à concorrência e poderá ser um bom adversário pelo camisola verde até ao fim, e Peter Sagan ficaram nos lugares logo abaixo do ciclista da Etixx.