LANISEK “ARRANCAVA” DIA PERFEITO
Imprevistos à parte, seria com 67 inscritos que iria mesmo avante a ronda qualificativa, onde e com grande autoridade o suculento cheque ficaria no bolso de Anze Lanisek, com o esloveno a demonstrar, logo desde a qualificação todo o à-vontade que tinha neste trampolim. O êxito seria uma realidade na sequência de um voo de 142.5m, deixando o líder global, Kubacki e o norueguês Granerud, respetivamente em segundo e terceiro, com ambos a rubricarem registo em meio metro inferior ao assinado pelo esloveno de 26 anos. Ainda de destacar os saltos de Stephan Kraft, com o baixinho austríaco a ficar-se pelos 141m, ao passo que o nipónico Naoki Nakamura, ele que não se revelaria com estofo de apresentar este nível minutos mais tarde, mas que neste apronto surpreenderia ao atingir a cifra dos 142.5m.Nomes como: Geiger, Lindvik ou Zyla mostravam aparições de nível elevado, ao contrário do samurai Ryoyu distante das marcas mais vistosas da ronda. Num dia em que os nomes de maior cartel, com mais ou menos dificuldade asseguravam o tão desejado acesso à terceira competição do campeonato. O checo Roman Koudelka, seria mesmo a baixa de maior relevo.
A Taça do Mundo de Saltos de Esqui continua em Ruka na Finlândia. A partir das 6h30 no Eurosport 1 pic.twitter.com/Ov2ydJ6O0T
— Eurosport Portugal (@EurosportTV_Por) November 27, 2022
A “BOLHA” DE LANISEK
Com o vento a apresentar-se favorável ao sentido do salto e com o frio a marcar presença, com a neve a aparecer, finalmente, quem se destacava da concorrência era um imparável Lanisek, ele que batendo o record da estrutura voando 149m detinha uma vantagem de cerca de meia dezena de pontos face a Kraft que assinalava 141.5m. Já Granerud era terceiro totalizando 143m, assim como Zila quarto e mais meio que Fettner, estes prometiam não desarmar quanto à luta pelo pódio! Fazendo da consistência a sua “bandeira” mas já com um atraso que lhe tornava remotas as chances de aí chegar encontrava-mos um Kubacki que se ficava pelos 139.5m ocupando a sexta posição, com os dez mais a serem pertença também de: Tschofenig, Leyhe, Tande e Geiger. Quanto a Stoch e Lindvik teriam de recuperar bastante tendo como meta a obtenção de um resultado relevante, tal como Eisenbichler e Zajc. No entanto a grande surpresa seria a eliminação prematura de Ryoyu, com o vencedor da geral da temporada cessante a ter um salto para esquecer, 126m, e consequentemente o adeus à ronda das decisões, provocando o choque geral! Também Hoerl não escaparia a esse fado!
A HISTÓRIA DE AMOR ENTRE LANISEK E RUKA!
Com a segunda ronda a prometer, quanto mais não fosse um aceso embate pelo pódio ,quem começava por dar o mote era o transalpino Giovanni Bresadola que rubricando 141.5m ascenderia desde a 25ª posição até a 11ª, máximo de carreira, superando o 14º posto do começo do mês em Wisla. Celebrando a segunda vitória da carreira, ambas em Ruka, Lanisek cumpria todo o poder demonstrado ao longo dos três saltos do dia e concretizava o triunfo arrecadando 141.5m, com Kraft a rubricar 144 tendo de se contentar com a vice-liderança, um posto adiante de Zila que voava menos dois metros. Quanto a Kubacki, ainda que à pele, segurava ao corpo o dorsal sendo quarto, num dia em que o veterano Fettner concluiria em quinto. De enfatizar a desqualificação de Granerud, algo pouco frequente numa II ronda, visto que o equipamento é em tudo idêntico ao usado na primeira. Referência ainda para os dois pontos amealhados pelo turco, Ipcioglu, que com quatro pontos na carreira é o único praticante desta nação a tê-lo conseguido entre a elite dos saltos!