E vão cinco, cinco títulos mundiais para Sebastien Ogier. O francês mostrou que é o piloto mais eficaz do campeonato, ao longo da temporada, mas também que sabe fazer escolhas. De recordar que Ogier, antes de escolher o Fiesta WRC, testou, também, o Toyota Yaris WRC. Um título mais do que justo, de quem foi o mais regular ao longo de toda a temporada.
Em janeiro, no artigo de antevisão, escrevi que Ogier ia ser campeão, mas também que Juho Hanninen ia ser o melhor homem da Toyota, e foi o pior.
A vitória de Ogier quebrou várias marcas da M-Sport/Ford. No artigo supracitado escrevi isto:
Devolver a glória à Ford e à M-Sport pode não ser fácil: a última vitória num rali foi em 2012, quando Latvala foi o melhor no Rali da Grã-Bretanha, o último título de pilotos foi em 1981, por Ary Vatanen – como equipa de fábrica -, e os títulos de construtores de 2006 e 2007, com o Focus WRC, já como M-Sport.
Logo no primeiro rali quebrou esta marca de 2012, vencendo o Rali de Monte Carlo; este fim de semana, no País de Gales, quebrou a marca de 1981, ao ser campeão do mundo, e o título de construtores também foi conquistado, com a ajuda de Ott Tanak, que, neste momento, é segundo no campeonato.
Mas voltemos ao País de Gales: Elfyn Evans venceu com autoridade a sua prova caseira do WRC, a sua primeira vitória na categoria e uma vitória mais que justa do piloto da Dmack, e que faz com que o Ford Fiesta fosse o único carro no qual os três pilotos oficiais venceram pelo menos um rali esta temporada, uma amostra da qualidade do Fiesta.
A completar o pódio ficou Thierry Neuville e Ogier. O piloto belga não começou bem o rali, mas, durante os últimos dois dias, foi o melhor ‘que não Evans’, merecendo o segundo posto, depois de uma boa luta com Ogier, que estava mais preocupado em garantir o título já este fim de semana do que em vencer o rali. O piloto belga está a lutar pelo segundo lugar com Tanak, estando a apenas um ponto do estoniano, quando falta apenas o Rali da Austrália para terminar mais uma temporada.