A quase glória de Max Verstappen

    Com nuvens negras na vizinhança do circuito de Interlagos em São Paulo, Lewis Hamilton venceu o Grande Prémio do Brasil, garantindo o quinto título de construtores seguido desde que começou a era turbo/híbrida. No entanto, o topo do pódio deveria ter ido para a Red Bull e Max Verstappen, que fez mais uma corrida fabulosa, com a vitória à vista, mas que acabou arruinada pelo Force India de Esteban Ocon.

    Quando as luzes se apagaram, Sebastian Vettel estaria a dormir, pois caiu de segundo lugar no grid no inicio para quinto no espaço de 10 voltas, uma corrida para esquecer para o alemão. No caso de Max Verstappen a história é bem diferente, no mesmo tempo que levou a Vettel para cair, este colocou-se na segunda posição e sempre a pressionar Lewis Hamilton, até que a Mercedes chama o pentacampeão para a sua primeira pitstop, pois o Silver Arrow mais uma vez estava faminto por borracha e estava a destruir rapidamente os pneus do britânico. Verstappen mantem-se fora durante mais algumas voltas, mostrando a capacidade fenomenal do Red Bull no que toca a cuidar dos seus sapatos, e quando faz a troca de pneus, coloca uns mais rápidos e jovens que os de Hamilton, que está mesmo ao seu alcance, e em pouquíssimo tempo o holandês exerce pressão sobre o britânico, conseguindo ultrapassa-lo na volta 40.

    A Mercedes voltou a festejar
    Fonte: F1

     A partir deste momento a corrida parecia decidida, no entanto, no momento em que Verstappen dá uma volta de avanço a Esteban Ocon, este decide contra-atacar e tenta passar o Red Bull na primeira curva, chocando contra ele e atirando-o para fora da pista. Max volta à corrida, mas com danos na aerodinâmica e atrás de Hamilton que controla a corrida a partir desse momento. Nas últimas voltas ainda vimos a tentativa de Ricciardo chegar a um pódio com a pressão que este exercia sobre Kimi Raikkonen mas o finlandês não cedeu e terminou na terceira posição.

    Bottas e Vettel foram fantasmas nesta corrida, nunca conseguiram ser competitivos e ficaram sempre muito atrás dos seus colegas de equipa, quando a época está quase a acabar, são dois pilotos que só querem ver a época a acabar, pois os níveis de confiança estarão muito baixos.

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    O Luís tem 21 anos e é de Marco de Canavezes, tem em si uma paixão por automobilismo desde muito novo quando via o Schumacher num carro vermelho a dominar todas as pistas por esse mundo fora. Esse amor pelas 4 rodas é partilhado com o gosto por Wrestling que voltou a acompanhar religiosamente desde 2016.                                                                                                                                                 O Luís escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.