A retirada de uma lenda | Fórmula 1

    RED BULL

    No ano de 2009, dá-se o início de uma parceria que iria dominar a Fórmula 1, com Vettel a assinar pela Red Bull e a conquistar, nessa temporada, a primeira vitória da equipa, acaba por ficar em segundo lugar no Campeonato do Mundo de Pilotos, tornando-se no mais jovem a realizar tal feito.

    A partir de 2010, Vettel e a Red Bull partiram para dominar a Fórmula 1, conquistando o Campeonato do Mundo de Pilotos e de Construtores por 4 ocasiões (2010, 2011, 2012, 2013), conquistando, juntos, 38 vitórias e 64 pódios.

    FERRARI

    Em 2015, Vettel troca a Red Bull pela Ferrari, não conseguindo atingir o principal objetivo de ser Campeão do Mundo de Fórmula 1, apesar disso, juntos, conquistam 14 vitórias e 55 pódios.

    ASTON MARTIN

    A partida para a Aston Martin dá-se em 2021, esta decisão levou a que, no paddock, se começasse a questionar se o abandono de Sebastian Vettel estaria para breve. No entanto, Vettel atinge uma marca histórica no Grande Prémio do Azerbaijão em 2021, ao levar, o seu Aston Martin, até ao segundo lugar numa corrida emocionante e muito acidentada.

    Um piloto genial, que teve diversas fases na sua carreira, desde uma máquina devoradora de títulos na Red Bull, um piloto duro na Ferrari, até um piloto mais calmo e ciente de que o seu tempo, na Fórmula 1, aproximava-se do fim, na Aston Martin. Como todos os génios, não se livrou de polémicas, mas, todas elas relacionadas com a corrida, como quando ignorou as ordens da sua equipa e não devolveu a posição ao seu colega, Mark Webber, no Grande Prémio da Malásia de 2013, ou quando troca as placas de primeiro e segundo lugar, na frente do seu Ferrari e do Mercedes de Lewis Hamilton, depois de ter concluído o Grande Prémio do Canadá de 2019 em primeiro, mas uma penalização fez com que recuasse para segundo lugar.

    Os seus últimos anos na Fórmula 1 são caracterizados por uma maior atenção dada a causas sociais, humanitárias e ambientais, participando também em diversos projetos educacionais na FIA. A temporada de 2022 surge como uma bela despedida, conseguindo sentir na pele, o respeito e admiração que os restantes pilotos têm por ele, protagonizando batalhas intensas e bonitas, no meio do pelotão, em diversas corridas e confirmando o seu estatuto de lenda da Fórmula 1.

    Certamente deixará saudades e, quem sabe, com o regresso da Audi à Fórmula 1, não se irá assistir, também, a um regresso de Vettel às corridas. Fica a esperança numa altura de despedida.

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    João Magalhães
    João Magalhães
    Desde pequeno a seguir Futebol, Fórmula 1 e MotoGP, apaixonado pelo desporto, com Licenciatura em Gestão do Desporto e com o grau um de Treinador de Futebol. Ambicioso, lutador e sempre com vontade de saber mais, espera tornar o desporto mais simples e ainda mais interessante para os seus leitores.