O sol que pairou por cima de Austin iluminou não só o Grande Prémio dos Estados Unidos, bem como a prestação de Lewis Hamilton. O inglês disse adeus à seca de vitórias e conquistou pela quarta vez o GP americano.
O fim-de-semana correu de feição a Hamilton e isso foi notório desde o primeiro minuto. O piloto da Mercedes bateu o recorde do Circuito das Américas de forma espectacular, com o tempo surreal de 1m34.999s e garantiu assim a pole-position. Rosberg confirmou a dobradinha da Mercedes e os Red Bull voltaram a ser bem melhores que os Ferrari, tendo Ricciardo e Verstappen ficado na segunda linha do grid, à frente de Raikkonen e Vettel.
A dúvida permanecia no arranque de Lewis Hamilton. O inglês tinha vindo a vacilar nas partidas e a deitar tudo a perder, mesmo quando tinha conquistado a pole. Se arrancasse bem, a corrida estava practicamente por sua conta; se desse margem de manobra a Rosberg, o Campeonato do Mundo ficava já quase inatingível. Mas Hamilton estava ciente desde calcanhar de Aquiles e treinou-o especialmente durante a semana: “tenho treinado a partida, por isso, estou positivo para amanhã em relação a isso”. E só tinha de estar.
Lewis Hamilton arrancou muito bem e segurou ali todo o Grande Prémio. Rosberg, por sua vez, deixou-se ultrapassar por Ricciardo. Para cumprir a tradição, a primeira curva da corrida foi caótica e causou um toque entre Perez e Kvyat e um pneu furado a Bottas. Verstappen, numa primeira fase, perdeu lugares para os Ferrari mas rapidamente voltou à ribalta e ao forte pressing a Rosberg.