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GP França: O título cada vez mais perto

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A CORRIDA: VERSTAPPEN VENCE, MERCEDES COM DUPLO PÓDIO E FERRARI COM (MAIS UMA) CORRIDA PARA ESQUECER

Ainda falta uma corrida para acabar a primeira metade da temporada, mas é por corridas como esta que Max Verstappen está cada vez mais perto de revalidar o título. O neerlandês aproveitou mais um DNF de Charles Leclerc para aumentar ainda mais a liderança no Mundial de pilotos (63 pontos para o monegasco), com a Mercedes a conseguir colocar os dois pilotos no pódio pela primeira vez esta época. Quanto à Ferrari, por motivos diferentes, acabou por ter mais um dia horrível.

O arranque perspetivava uma boa batalha entre os dois primeiros classificados do campeonato, com Leclerc, que partiu da pole, a segurar a liderança e a aguentar Verstappen atrás. O piloto da Ferrari foi resistindo aos sucessivos ataques do Red Bull, mas tudo isso foi deitado ao lixo na volta 18 de 53. O monegasco despistou-se na curva 11, fez um pião e embateu contra as barreiras, deitando cá para fora um longo grito de frustração. Leclerc dizia na rádio que não conseguia desativar o acelerador, mas, já em declarações aos jornalistas, admitiu que foi um erro de pilotagem.

A corrida mudou a partir daí, com Max Verstappen a ter caminho livre para uma vitória tranquila (o neerlandês tinha parado antes do safety car, mas teve velocidade suficiente para sair à frente dos restantes, com muitos a aproveitarem o safety car para parar). Hamilton e Russell acabaram em segundo e terceiro, respetivamente, ficando à frente do segundo Red Bull de Sergio Pérez por mérito.

Hamilton ultrapassou Pérez logo no arranque e resistiu aos ataques do mexicano na primeira fase da corrida, até que Pérez se começou a queixar de falta de aderência na traseira, com o sete vezes campeão do mundo a conseguir ir embora e carimbar um segundo lugar confortável (primeira vez que a Mercedes terminou acima do terceiro lugar esta época). Mas os problemas de Pérez não se ficaram por aí, com George Russell a aproximar-se e a pressioná-lo.

Russell inicialmente tentou mergulhar por dentro da chicane Mistral, queixando-se de que o mexicano tinha atalhado a chicane para ficar à frente, com os comissários a não aplicarem qualquer penalização, uma vez que o britânico não tinha dado a espaço a Pérez. Mas já depois de um safety car virtual provocado pela paragem em pista de Zhou Guanyu, Russell apanhou Pérez a dormir no reinício da corrida e passou para a frente, aguentando até ao final para se juntar ao seu colega de equipa no pódio. Em quinto acabou Carlos Sainz, mas o resultado podia ter sido bem melhor.

O espanhol, que começou em 19.º após uma troca de vários componentes, chegou a subir ao terceiro lugar, com destaque para as ultrapassagens a Russell e a Pérez. O espanhol estava cheio de ritmo, mas tinha dois grandes problemas. O primeiro esteve relacionado com uma penalização de cinco segundos relacionada com a forma como foi libertado de forma insegura das boxes. O outro problema é a própria equipa, que foi novamente incapaz de aplicar as melhores estratégias. A equipa pediu ao piloto para ir à box enquanto este tentava ultrapassar Pérez, com o espanhol a ignorar a instrução à primeira, mas a parar depois de ultrapassar o mexicano. A partir daí, não foi possível acabar acima do quinto posto.

Em relação aos restantes lugares pontuáveis, Fernando Alonso foi o melhor do segundo pelotão, estando inclusivamente à frente de Russell no arranque, perdendo inevitavelmente a posição, mas terminando em sexto, com uma pilotagem inteligente. Lando Norris ficou atrás do primeiro Alpine, mas à frente do segundo, com Esteban Ocon a ser oitavo, à frente do segundo McLaren de Daniel Ricciardo (Alpine que passa para a frente da McLaren no campeonato de construtores). Lance Stroll, que começou em 15.º, terminou no último lugar pontuável, embora quase fosse atingido pelo colega de equipa, Sebastian Vettel, na última curva da corrida.

Foto de Capa: Red Bull Racing

Bernardo Figueiredo
Bernardo Figueiredohttp://www.bolanarede.pt
O Bernardo é licenciado em Comunicação Social (jornalismo) na Universidade Católica de Lisboa e está a terminar uma pós-graduação em Comunicação no Futebol Profissional, no Porto. Acompanha futebol atentamente desde 2010, Fórmula 1 desde 2018 e também gosta de seguir ténis de vez em quando. Pretende seguir jornalismo desportivo e considera o Bola na Rede um bom projeto para aliar a escrita ao acompanhamento dos desportos que mais gosta.

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