Max Verstappen é uma das figuras mais controversas da Formula 1 dos últimos anos. Há quem adore o seu estilo agressivo e a fluidez com que conduz, outros odeiam a sua imaturidade e personalidade arrogante. Eu pessoalmente vejo os dois lados, considero-o um dos melhores talentos a surgir na F1 desde Lewis Hamilton, mas repreendo a impaciência que ele por vezes demonstra, o que o leva a ter acidentes e perder corridas desnecessariamente.
No início de 2018, o piloto da Red Bull teve um inicio de ano horrível, com acidentes atrás de acidentes, e começaram a surgir dúvidas sobre se esse talento puro que existe nele, poderia algum dia vir ao de cima. Depois aconteceu a segunda metade do ano.
Com um carro inferior aos pilotos da Ferrari e Mercedes, Max conseguiu ser o segundo piloto com mais pontos, batido apenas por Lewis Hamilton, e por uma unha negra não conseguiu o terceiro lugar de Kimi Raikkonen.
Isso faz refletir sobre o que poderia ter sido, não fosse as 6 primeiras corridas do ano, onde existiram sempre acidentes que o prejudicaram na hora de conseguir uma boa dose de pontos, por exemplo, na China, podia ter sido ele a vencer, não fosse a ultrapassagem ridícula que tentou fazer a Vettel, que destruiu a corrida aos dois, eventualmente, Ricciardo venceu, ao mostrar como se ultrapassa sem bater.
Mas a partir daí vimos o belga constantemente no pódio, com uma vitória na Áustria, outra no México, e uma condução soberba no Brasil, onde tinha a vitória no bolso, mas perdeu muito por responsabilidade de Esteban Ocon.