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Undertaker vs Shawn Michaels (Wrestlemania 26)- Este combate é especial por várias razões: foi a desforra do combate que os dois tiveram no ano anterior (um combate que muitos consideram ser o melhor da Wrestlemania), e era um combate onde muito estava em jogo: a streak de Undertaker contra a carreira de Shawn Michaels.
Nunca a WWE voltou a fazer um combate deste calibre, uma vez que, neste caso, aquilo que estava em jogo, era algo verdadeiro e que tinha um significado muito importante, não só para os fãs, como para os lutadores.
O combate começou de forma chocante, quando Undertake aplicou o Tombstone fora do ringue. Shawn não se mexeu por muitos minutos e todos conseguiam sentir o final da sua carreira a chegar.
Mas Michaels deu tudo o que tinha e o que não tinha para ser o primeiro a derrotar o Undertaker na Wrestlemania. Um dos momentos altos ocorreu quando Shawn aplicou um moonsault do topo das cordas através da mesa de comentadores. A manobra acertou nas pernas de Undertaker e a partir daí, o “Deadman” mal conseguia andar.
Mas o momento mais emocionante foi o final.
Undertaker aplicou o Tombstone, mas Michaels conseguira escapar. No entanto, o dano sofrido já tinha sido imenso e, como tal, ele sabia que o final estava a chegar. Mas ainda faria uma coisa para que todos se lembrassem dele e não do seu adversário (como fizera tantas vezes ao longo da sua carreira).
Apoiando-se em Undertaker, pôs-se lentamente de pé, e deu-lhe uma chapada. Undertaker olhou para ele com o olhar mais mortífero que se possa imaginar, e quando aplicou o Tombstone, saltou para causar o maior dano possível. E dessa vez, Shawn Michaels não conseguiu escapar do pin.
Apesar de HBK ter voltado da lutar, isso não importa, uma vez que este deve ser considerado o seu “retirement match”.
A emoção nos dois lutadores e no público era palpável, e quando o “Mr. Wrestlemania” se despedia do seu público de eleição, foi um dos momentos mais emocionantes da história da WWE.
E é por isso que este é, na minha opinião, o melhor combate da WWE na última década.
Artigo revisto por Joana Mendes