A CRÓNICA: BENFICA A MEIO GÁS CARIMBOU APURAMENTO
Na festa da Taça, as gentes de Gulpilhares fizeram uma viagem ao passado quando a equipa militava na I Divisão. O sorteio dos 1/16 avos da Prova Rainha em Hóquei em Patins fizeram com que o SL Benfica e a equipa de Vila Nova de Gaia se voltassem a cruzar.
Os primeiros minutos jogaram a um ritmo bastante lento. O Benfica, com mais posse e mais adiantado no terreno, não criava muitas oportunidades e as situações que apareciam eram resolvidas por Rui Gomes e os seus companheiros de equipa.
Por volta do quinto minuto da partida, Pol Manrubia atirou da linha do meio campo para o fundo da baliza do Gulpilhares. Apesar do golo sofrido, a equipa do Gulpilhares não se amedrontou e criou várias oportunidades na sequência de transições rápidas, bem resolvidas pelo guarda-redes Rodrigo Vieira.
O marcador só voltou a mudar a 14 minutos do intervalo, com Nicolía a disparar também de longe e a fazer o 2-0. Contudo, o Gulpilhares fez o primeiro golo na jogada seguinte, por João Costa, que marcou na recarga a uma boa defesa do guardião encarnado.
O golo dos anfitriões acordou o Benfica, que fez três golos de rajada em menos de dois minutos e pôs-se a vencer por 5-1. Ao ver o encavalgamento do ritmo do jogo dos encarnados, o treinador do Gulpilhares requereu uma pausa técnica e o ritmo da partida voltou a diminuir até ao intervalo. Até ao final da primeira parte houve ainda um golo para cada um dos lados.
No segundo tempo, o Benfica atirou a todo o gás e fez logo no primeiro minuto o 7-2, por Nicolía. O jogo voltou a estar partido com mais golos para os encarnados e com o terceiro golo do Gulpilhares, numa boa jogada construída por Rafael Oliveira e finalizada por João Costa.
Ao décimo golo, os encarnados voltaram a abrandar e repartiram o domínio e a posse com a equipa da casa. Até ao final da partida, houve mais golos da equipa da Luz.
Vitória sem contestação dum Benfica a meio gás frente a um rival de um nível inferior, mas que mostrou ter vários jogadores talentosos.
A FIGURA
🎉 🎂 Feliz aniversário, Rodrigo Vieira!#SóHáUmBenfica pic.twitter.com/cqBQozdK9g
— SL Benfica (@SLBenfica) December 28, 2021
Rodrigo Vieira – O jovem guarda-redes encarnado mostrou ser uma boa alternativa ao capitão Pedro Henriques. Apesar da diferença de forças, o Gulpilhares conseguiu criar perigo e Ricardo Vieira teve várias intervenções a bom nível, mesmo a “frio” pôs o Benfica a passar mais tempo no ataque.
O FORA DE JOGO
Primeiros minutos dos encarnados – O Benfica entrou muito lento na partida com uma troca de bola lenta e jogadas bastante previsíveis. Os desequilíbrios foram conseguidos, sobretudo de meia distância, que possibilitaram os dois primeiros golos. O golo do Gulpilhares acordou o “gigante” adormecido e a partir daí criaram o fosso no resultado.
ANÁLISE TÁTICA – ACD GULPILHARES
A equipa de Vila Nova de Gaia a competir na III Divisão apostou nos contra-ataques para levar perigo à baliza encarnada. Com as armas que tinham, os comandados por Pedro Pinto tentaram diminuir o ritmo de jogo para adormecer os encarnados. A estratégia ruiu precisamente depois do primeiro golo do Gulpilhares, que espevitou as aguias.
5 INICIAL E PONTUAÇÕES
Rui Gomes (7)
Diogo Granja (6)
Paulo Pereira (6)
Nuno Ferreira (6)
João Pires (6)
SUBS UTILIZADOS
Rafael Ferreira (6)
João Costa (7)
Rafael Oliveira (6)
ANÁLISE TÁTICA – SL BENFICA
A equipa de Nuno Resende teve várias novidades na convocatória e no cinco inicial. O conjunto encarnado apresentou-se a um ritmo bastante mais baixo, só acelerando com o primeiro golo do Gulpilhares e no início da segunda parte. Perante a muralha dos homens do Gulpilhares em frente da sua grande área defensiva, os visitantes recorreram muitas vezes a meia distância para atacar a baliza de Rui Gomes.
5 INICIAL E PONTUAÇÕES
Rodrigo Vieira (7)
Edu Lamas (7)
Pablo Alvarez (7)
Pol Manrubia (8)
Lucas Ordoñez (7)
SUBS UTILIZADOS
Pedro Henriques (-)
Tiago Sanches (6)
Carlos Nicolía (7)
Poka (8)
Gonçalo Pinto (7)
Artigo revisto por Joana Mendes